Wall Street fecha em alta com otimismo sobre economia e vários recordes
A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, depois de um recuo na véspera, graças ao otimismo dos investidores com a reabertura da economia norte-americana e às progressões para patamares inéditos de várias ações do setor da tecnologia.
© Lusa
Economia Bolsas
Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 1,52%, para os 24.575,90 pontos.
Mais fortes foram os avanços do tecnológico Nasdaq, de 2,08%, para as 9.375,78 unidades, e do alargado S&P500, de 1,67%, para as 2.971,61.
Entre os valores emblemáticos desta praça financeira, as tecnológicas Facebook e Amazon atingiram hoje cotações recordes, depois de valorizarem respetivamente 6,04%, para 229,97 dólares, e 1,98%, para os 2.497,94 dólares, superando os máximos registados no início do ano.
Depois de ter começado a semana em alta, na segunda-feira, com sinais encorajadores sobre o desenvolvimento de uma possível vacina contra o novo coronavírus, Wall Street desceu na terça-feira, para voltar a subir hoje.
"Está a ser uma semana de altos e baixos", resumiu Art Hogan, da National.
Se os investidores tinham aceitado com mais precaução na terça-feira os resultados preliminares dos testes para uma vacina experimental contra o coronavírus desenvolvido pela empresa norte-americana de biotecnologia Moderna, hoje foi a esperança com a recuperação da economia norte-americana que pareceu predominar.
Por outro lado, durante a sessão, a Reserva Federal (Fed) publicou as minutas da última reunião do seu comité de política monetária, em abril.
Aí está patente a preocupação da Fed com a destruição de certos setores de atividade, se continuarem abandonados pelos clientes, apesar da redução de medidas de confinamento em vários estados norte-americanos.
A pandemia faz pesar sobre a economia numerosos riscos de médio e longo prazos, realçaram também os membros do comité (FOMC, na sigla em inglês).
Para Hogan, a abordagem do presidente da Fed, Jerome Powell, tem sido "coerente e sistémica" desde o início da crise ligada ao novo coronavírus.
"Não tem parado de dizer que à Fed não faltam munições e que continuaria a seguir uma política monetária agressiva para compensar os efeitos da pandemia", especificou Hogan.
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