AR recomenda que Governo acompanhe venda de barragens pela EDP
Em causa está o processo da venda de seis barragens da EDP - Energias de Portugal em Portugal a um consórcio liderado pela Engie.
© Fundação EDP
Economia EDP
A Assembleia da República emitiu uma recomendação ao Governo para que este acompanhe o processo de venda das seis barragens por parte da EDP - Energias de Portugal, nos distritos de Bragança e Vila Real, de acordo com uma portaria publicada em Diário da República, esta terça-feira.
Entre outras coisas, o Parlamento recomenda que o Governo "ausculte e envolva os municípios dos distritos de Bragança e de Vila Real no processo de venda da concessão das barragens do Douro Internacional, Baixo Sabor, Feiticeiro e Foz Tua, tendo em atenção as suas preocupações e pretensões", pode ler-se no diploma.
A Comissão Europeia aprovou, em março, a venda de seis barragens da EDP, no Douro, a um consórcio de empresas francesas composto pela Engie, Mirova e Crédit Agricole, concluindo que a operação não afeta a concorrência na UE.
Em causa está o processo da venda de seis barragens da EDP - Energias de Portugal em Portugal a um consórcio liderado pela Engie. Em dezembro passado, a elétrica anunciou a venda da concessão de seis barragens em Portugal a um consórcio de investidores, formado pela Engie, Crédit Agricole Assurances e Mirova, por 2,2 mil milhões de euros.
Num comunicado feito na altura ao mercado, a EDP precisou que este consórcio era "formado pela Engie (participação de 40%), Crédit Agricole Assurances (35%) e Mirova - Grupo Natixis (25%)".
As centrais hídricas, localizadas na bacia hidrográfica do rio Douro, totalizam 1.689 megawatts (MW) de capacidade instalada.
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