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Analistas da Economist pioram recessão em Angola para 4,1% este ano

A consultora Economist Intelligence Unit (EIU) reviu hoje em baixa a previsão de evolução da economia de Angola, antevendo um crescimento negativo de 4,1% este ano devido à descida no preço do petróleo e à pandemia.

Analistas da Economist pioram recessão em Angola para 4,1% este ano
Notícias ao Minuto

09:21 - 18/05/20 por Lusa

Economia Angola

"As perspetivas económicas de Angola continuam fracas, com a recessão a dever prolongar-se pelo quinto ano consecutivo em 2020", lê-se na análise que os peritos da unidade de análise da revista económica britânica The Economist fazem ao segundo maior produtor de petróleo na África subsaariana.

No texto, enviado aos clientes e a que a Lusa teve acesso, os analistas da EIU escrevem que antecipam uma recessão de 4,1% este ano e um regresso ao crescimento, ainda que ligeiro, no próximo ano, que estimam ser de 0,1%.

"As exportações de petróleo vão continuar a cair, enquanto o fluxo de investimentos vai continuar a ser fraco, já que o preço do petróleo continua baixo", afirmam, acrescentando que entre 2022 e 2024 a previsão aponta para um crescimento médio de 4,3%, "impulsionado por uma recuperação na agricultura, minas, construção, manufatura e serviços".

A produção de petróleo, estima a EIU, ficou-se pelos 1,39 milhões de barris diários, abaixo do limite acordado com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que apontava para uma produção de 1,48 milhões.

"A produção de petróleo vai continuar a cair este ano devido aos campos em maturação e à falta de investimento", salientam, apontando também que o limite de produção ao abrigo do acordo com a OPEP desceu para 1,18 milhões por dia em maio e junho, e depois subindo para 1,25 milhões diários na segunda metade do ano.

"As exportações vão cair fortemente e a receita reduzida do petróleo vai limitar a capacidade do Governo para aumentar significativamente a despesa e providenciar a rede de segurança social necessária durante o período de confinamento", concluem os analistas.

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