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Lucro da Jerónimo Martins cai 44% para 35 milhões no 1.º trimestre

O lucro da Jerónimo Martins recuou 43,8% no primeiro trimestre, face ao período homólogo de 2019, para 35 milhões de euros, anunciou hoje a dona da cadeia de supermercados Pingo Doce.

Lucro da Jerónimo Martins cai 44% para 35 milhões no 1.º trimestre
Notícias ao Minuto

18:07 - 13/05/20 por Lusa

Economia Resultados

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Jerónimo Martins refere que os resultados líquidos recuaram 43,8% para os 35 milhões de euros, "fortemente impactados pelas diferenças cambiais decorrentes da aplicação da IFRS16".

As vendas consolidadas subiram 11% para 4.715 milhões de euros, com um LFL ['like-for-like', ou seja, vendas em lojas que operaram sob as mesmas condições no período em análise] de 9,5%.

"Antes do início da pandemia, o LFL crescia a 12,1% (acumulado a fevereiro)", adianta a empresa.

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) diminuiu 0,4% para 309 milhões de euros, "refletindo os primeiros efeitos da pandemia ao nível dos custos operacionais".

A Jerónimo Martins está presente em Portugal (Pingo Doce), Polónia (Biedronka) e Colômbia (Ara).

No período em análise, o investimento foi de 90 milhões de euros.

"O capex (excluindo os direitos de utilização adquiridos de acordo com a IFRS16) foi de 90 milhões de euros, dos quais cerca de 25% dizem respeito à aquisição do edifício onde funcionam a sede do grupo e os escritórios centrais em Portugal. O restante foi alocado aos três países em que operamos, tendo a Polónia absorvido cerca de 49% deste valor", detalha o grupo.

No trimestre, a Biedronka "registou um crescimento de vendas de 12,6% para os 3,3 mil milhões de euros (+13,2% em moeda local) com uma boa evolução da quota de mercado", com o crescimento LFL de 11,1%.

Biedronka registou um EBITDA de 277 milhões de euros, um crescimento de 6,5% "num trimestre em que se implementou, como planeado, a atualização salarial prevista para 2020", refere o grupo.

Ainda na Polónia, a cadeia de saúde e bem-estar Hebe "aumentou as vendas em 14,6% para os 64 milhões de euros (+15,2% em moeda local), impactada pelo desempenho de março, já no contexto da pandemia".

A operação de comércio eletrónico da Hebe "cresceu cerca de 50%" no trimestre face aos três meses anteriores impulsionada "pela forte aceleração registada em março", refere o grupo.

EBITDA da Hebe cifrou-se em um milhão de euros num trimestre.

Em Portugal, O Pingo Doce cresceu as vendas totais em 3,5% para os 936 milhões de euros, incluindo um LFL (excluindo combustível) de 3,5%. Por sua vez, o Recheio registou vendas estáveis de 0,2% para 214 milhões de euros, com um LFL de 0,1%.

"A partir da segunda metade de março, o encerramento dos restaurantes e a paragem da atividade turística impactaram de forma material as vendas ao canal HoReCa [hotéis, restaurantes e cafés]", salienta.

A Jerónimo Martins refere que a distribuição em Portugal registou um EBITDA de 62 milhões de euros, menos 8,4% que o trimestre homólogo de 2019.

Na Colômbia, as medidas de confinamento devido à pandemia começaram a ganhar força ao longo de abril.

"A Ara aumentou as vendas, em moeda local, em 52,3%, incluindo um LFL de 34,3%. Em euros, as vendas cresceram 38,9% para os 235 milhões de euros, respondendo à estratégia reforçada de preço que a companhia implementou em 2019 e que continua a ser fundamental para o seu desempenho", acrescenta a Jerónimo Martins.

A cadeia de supermercado colombiana "entregou um EBITDA de -3,5 milhões de euros, a espelhar uma redução das perdas de 70,2% em relação" ao primeiro trimestre de 2019, sendo que "para este bom desempenho foi fundamental o aumento da densidade de vendas que se registou nos primeiros três meses deste ano".

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