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Ministro das Finanças estima perda de receita de 10 mil milhões este ano

O ministro das Finanças estimou hoje, em entrevista à TSF, uma perda de receita de 10 mil milhões de euros este ano e admitiu que terão de ser repensadas medidas previstas para 2021 como aumentos na função pública.

Ministro das Finanças estima perda de receita de 10 mil milhões este ano
Notícias ao Minuto

11:37 - 12/05/20 por Lusa

Economia Centeno

"Vai ter de ser tudo repensado", disse Mário Centeno em entrevista à rádio TSF, considerando que as medidas terão de ser repensadas à medida da perna que "infelizmente encurtou".

Segundo Centeno, perante a gravidade da crise há que ter "humildade" de refazer planos.

O governante indicou que as suas estimativas apontam para uma "elevada perda de receita" pelo Estado, a qual "vai ser muito próxima dos 10 mil milhões de euros até final do ano".

"Este número tem de ser melhor enquadrado também com a resposta europeia, percebemos o quão importante são as respostas europeias para sair da crise", disse.

Quanto ao aumento extraordinário das pensões previsto para maio, Centeno disse que ia repetir as palavras do primeiro-ministro, António Costa, de que "o Orçamento do Estado é para cumprir".

Já questionado sobre se haverá austeridade, Centeno afirmou que neste momento o que o Governo está a fazer "é o contrário de austeridade", considerado que é importante acordar no que significa austeridade, definindo como "fazer cortes em períodos recessivos".

"Estamos a fazer o contrário disto. O que aí vier depende do caráter mais ou menos temporário desta recessão", acrescentou.

Sobre o orçamento suplementar, Mário Centeno admitiu que será necessário, explicando que esse orçamento suplementar não implica refazer todo o orçamento.

O que será feito é "adequar os 'plafons' orçamentais às medidas que estamos a adotar e que pensamos adotar", afirmou, referindo como fundamentais alterações no financiamento da Segurança Social e da Saúde.

Sobre se serão canalizadas verbas de uns ministérios para outros, Centeno admitiu que poderá ser feito "desde que não ponha em causa as políticas essenciais de cada ministério".

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