Segundo as contas divulgadas pela elétrica, os resultados do primeiro trimestre refletem o impacto da entrada em vigor do novo acordo coletivo e o registo de determinadas provisões para a reestruturação da empresa, que geraram um efeito positivo de 267 milhões de euros no lucro líquido.
Sem estes efeitos extraordinários, o aumento do lucro líquido seria de 59% graças à gestão do mercado liberalizado e à estabilidade do regulado, explicou a Endesa.
A procura acumulada de energia elétrica na península diminuiu 3,2% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2019, uma situação que se verificou de forma mais significativa durante a segunda quinzena de março.
Apesar disso, a Endesa assinalou que o efeito provocado pela pandemia de covid-19 não teve um impacto significativo nas contas e o presidente executivo da empresa, José Bogas, disse que os bons resultados vão permitir que a empresa enfrente melhor os efeitos no segundo trimestre.
As receitas atingiram 5.069 milhões de euros, sem grandes variações em relação aos primeiros três meses de 2019, baixando apenas 0,3%.
As vendas de eletricidade no mercado liberalizado recuaram 2,4% e 8,6% no mercado regulado, enquanto as de gás registaram uma diminuição de 8,1%.