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Saldo da dívida direta do Estado em março permanece quase inalterado

O saldo da dívida direta do Estado em fevereiro foi de 253.431 milhões de euros, uma diminuição de 0,01% face a fevereiro, indicou hoje a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP).

Saldo da dívida direta do Estado em março permanece quase inalterado
Notícias ao Minuto

16:50 - 22/04/20 por Lusa

Economia IGCP

"Em 31 de março de 2020, o saldo da dívida direta do Estado cifrou-se em 253.431 milhões de euros, diminuindo 0,01% face a fevereiro de 2020", pode ler-se num comunicado enviado pela instituição liderada por Cristina Casalinho às redações.

O saldo de Bilhetes do Tesouro (BT, dívida de curto prazo) diminuiu 1.504 milhões de euros, "apesar da realização de dois leilões de BT, nos montantes de 620 milhões de euros", a seis meses, e de 422 milhões de euros a 12 meses. 

Em termos de Obrigações do Tesouro (OT, dívida de médio e longo prazos), registou um aumento de 1.142 milhões de euros entre fevereiro e março, devido às emissões da OT 2,875% OCT2025 [maturidade a outubro de 2025], com o valor nominal de 681 milhões de euros, e da OT 0,475% OCT2030 [maturidade a outubro de 2030], com o valor nominal de 506 milhões de euros, que mais do que compensaram as recompras bilaterais da OT 4,8% JUN2020 [maturidade a junho de 2020] (com o valor nominal de 45 milhões de euros)".

Já os Certificados de Aforro registaram um decréscimo de nove milhões de euros, ao passo que o saldo dos Certificados do Tesouro aumentou 82 milhões de euros.

"Adicionalmente, o saldo de CEDIC [Ceritificados Especiais de Dívida Pública] aumentou 103 milhões de euros e as contrapartidas das contas margem recebidas no âmbito de derivados financeiros aumentaram 160 milhões de euros", pode também ler-se no comunicado do IGCP.

O 'stock' da dívida aumentou quatro milhões de euros, "pelo efeito decorrente das flutuações cambiais da generalidade dos instrumentos de dívida denominados em moeda não euro avaliados ao câmbio do último dia de março".

Contando com os câmbios, e incorporando o seu efeito favorável da cobertura de derivados, correspondente ao valor nocional dos 'swaps' de cobertura de capital, de 725 milhões de euros, "o valor total da dívida após cobertura cambial situou-se em 252.706 milhões de euros, uma diminuição de 0,01% face ao mês precedente".

Portugal colocou hoje 1.016 milhões de euros, acima do máximo indicativo, em OT a seis e 10 anos, a juros mais altos face aos anteriores leilões comparáveis de 11 de março, foi anunciado.

Segundo a página do IGCP, agência que gere a dívida pública, na agência Bloomberg, foram colocados 418 milhões de euros em OT com maturidade em 21 de julho de 2026 (cerca de seis anos) à taxa de juro de 0,843%, superior à taxa de juro de 0,059% verificada no anterior leilão comparável de 11 de março.

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