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Queda da cotação do ouro negro coloca Wall Street no vermelho

A bolsa nova-iorquina fechou hoje em baixa, depois de uma queda inédita da cotação do barril de petróleo dos EUA, que colocou em terreno negativo o preço do contrato para entrega em maio.

Queda da cotação do ouro negro coloca Wall Street no vermelho
Notícias ao Minuto

23:20 - 20/04/20 por Lusa

Economia Wall Street

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo, o Dow Jones Industrial Average, recuou 2,44%, para os 23.650,44 pontos.

O tecnológico Nasdaq perdeu 1,03%, para as 8.560,73 unidades, e o alargado S&P500 desvalorizou 1,79%, para as 2.823,16.

A praça nova-iorquina, que vinha de duas subidas semanais consecutivas, cedeu ao efeito da implosão da cotação do barril de referência nos EUA, o West Texas Intermediate (WTI), para entrega em maio, que tem na terça-feira o último dia para celebrar este contrato.

Com efeito, esta cotação terminou em 37,63 dólares negativos, o que quer dizer que os investidores que detinham estes contratos estavam dispostos a pagar para se ver livres deles, dada a falta de armazenagem e de compradores, perante a anemia da procura de petróleo causada pela pandemia do novo coronavírus.

"Preços de petróleo excecionalmente baixos são sinal de uma atividade económica fraca", disse Peter Cardillo, da Spartan Capital Securities.

"É sinal de que estamos em período de deflação", acrescentou, recordando um conjunto recente de indicadores catastróficos relativos à economia norte-americana, como o crescimento súbito e acentuado das inscrições para o subsídio de desemprego

Sem surpresa, as grandes petrolíferas integram o lote das que mais perderam hoje na bolsa: a Occidental caiu 7,6%, a Exxon Mobil 4,7% e a Chevron 4,1%.

Mas o setor da energia está longe de ter sido o único a sofrer o choque, com, por exemplo, a Boeing, que perdeu 6,8%, ou o JPMorgan Chase (-3,7%) a integrarem o conjunto dos perdedores do dia.

Por outro lado, os investidores deram sinais de impaciência quanto à ausência de um compromisso entre o Congresso e a Casa Branca para uma segunda vaga de ajudas às pequenas e médias empresas norte-americanas.

Apesar das declarações encorajadoras de dirigentes democratas e republicanos durante o fim de semana, sobre a disponibilização de novos fundos para ajudar estas empresas, uma vez que já foram concedidos os 349 mil milhões de dólares (321 mil milhões de euros) iniciais, ainda não está marcada qualquer votação sobre o assunto.

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