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Boeing retoma produção de aparelhos comerciais na próxima semana

A Boeing vai retomar gradualmente a produção de aparelhos comerciais a partir da próxima semana, nas oficinas de Washington, depois de várias semanas de paragem devido às medidas de prevenção do novo coronavírus, anunciou hoje a fabricante aeronáutica.

Boeing retoma produção de aparelhos comerciais na próxima semana
Notícias ao Minuto

00:03 - 17/04/20 por Lusa

Economia Covid-19

A medida afeta diretamente cerca de 70 mil trabalhadores das linhas de produção dos modelos 737, 747, 767, 777 e parcialmente do 787, cuja parte de produção no Estado da Carolina do Sul vai, por enquanto, permanecer encerrada.

A produção do 737 MAX, modelo que foi retirado do espaço aéreo internacional há mais de um ano, depois de estar envolvido em dois acidentes resultantes de uma falha técnica que vitimaram 346 pessoas, vai continuar parada, mas a gigante da aviação espera retomar a sua produção a breve prazo.

"Esta abordagem por etapas vai permitir ter uma base de fornecimento consistente. Tomámos todas as medidas de segurança necessária para assegurar todos os trabalhos necessários para os nossos clientes", declarou o chefe da divisão de aviação civil da Boeing, Stan Deal, através de um comunicado.

A Boeing, tal como o seu concorrente europeu Airbus, foi severamente afetada pela crise sanitária da covid-19 que resultou na redução de mais de 90% dos voos em todo o mundo e suspendeu ou adiou as entregas de novos aparelhos.

Na terça-feira a empresa revelou que eliminou mais de 300 aviões da sua lista de encomendas em março, devido aos cancelamentos resultantes da quebra de procura no setor da aviação. Segundo a sua página na internet, a gigante aeronáutica registava 5.049 pedidos de aviões no final do primeiro trimestre do ano, depois de reduzir a lista em 307 unidades, devido às baixas expectativas de que sejam entregues devido às dificuldades que o setor atravessa.

A empresa sediada em Chicago, no Estado de Illinois, teve no ano passado o primeiro exercício com prejuízo em duas décadas e já solicitou ao governo federal norte-americano uma assistência financeira de 60 mil milhões de dólares para si própria e também para os seus fornecedores.

O "Grande Confinamento" já levou o Fundo Monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 3% em 2020, arrastada por uma contração de 5,9% nos Estados Unidos, de 7,5% na zona euro e de 5,2% no Japão.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 141 mil mortos e infetou mais de 2,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 465 mil doentes foram considerados curados.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (31.590) e mais casos de infeção confirmados (648 mil).

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