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Wall Street em baixa perante um desastre económico superior ao esperado

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em baixa, com os investidores a cederem à dimensão, mais forte do que prevista, do desastre económico provocado pelo novo coronavírus, exposta por vários indicadores de conjuntura.

Wall Street em baixa perante um desastre económico superior ao esperado
Notícias ao Minuto

02:09 - 16/04/20 por Lusa

Economia Wall Street

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average recuou 1,86%, para os 23.504,35 pontos, e o tecnológico Nasdaq 1,44%, para os 8.393,18.

O alargado S&P500 desvalorizou 2,20%, para as 2.783,36 unidades.

"Os dados muito mais fracos que o previsto mostram até que ponto a economia foi enfraquecida e os investidores comentam que é bem pior do que previsto, sem dúvida", estimou Sam Stovall, da CFRA.

As vendas do comércio retalhista caíram 8,7% em março nos EUA, em relação a fevereiro, designadamente com a baixa para metade das vendas de roupa e acessórios.

A produção industrial baixou 5,4% no mesmo período de referência, segundo os dados da Reserva Federal, na que é a maior descida desde janeiro de 1946.

Na região de Nova Iorque, epicentro da pandemia nos EUA, a atividade industrial caiu mesmo, no início de abril, para o nível mais baixo desde que há registos, indicou o banco da Reserva Federal em Nova Iorque.

Dito isto, relativizou Stovall, os índices tinham subido muito na terça-feira, graças a notícias que apontavam para uma estabilização da evolução da pandemia em certas áreas particularmente afetadas, o que deixava antecipar uma possível reabertura da economia.

"Sobe-se um dia, desce-se no seguinte, para regressar ao mesmo nível. É o paraíso dos corretores", considerou.

Hoje, os bancos Bank of America et Citigroup divulgaram os resultados trimestrais, anunciando a constituição de provisões na ordem dos milhares de milhões de dólares, para acomodar crédito malparado causado pela pandemia. Acabaram a sessão a perder 6,49% e 5,64%, respetivamente.

Na terça-feira tinha sido a vez do JPMorgan Chase e do Wells Fargo a fazerem os mesmos anúncios. Hoje, terminaram as transações com desvalorizações respetivas de 4,96% e 5,77%.

Por seu lado, o setor da energia foi afetado por uma nova queda dos preços do barril, em Londres e Nova Iorque, ao passo que a Agência Internacional de Energia estimou que a procura de petróleo vai conhecer este ano uma baixa "histórica" de 9,3 milhões de barris por dia. O subíndice do S&P500 que junta estes títulos recuou 4,67%.

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