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Centeno exclui eurobonds? "Temos de ser inovadores, pensar fora da caixa"

O presidente do Eurogrupo não exclui a hipótese de uma emissão de dívida conjunta por parte dos países da UE. É necessária uma resposta conjunta à crise levantada pela Covid-19, segundo o ministro das Finanças português.

Centeno exclui eurobonds? "Temos de ser inovadores, pensar fora da caixa"
Notícias ao Minuto

09:00 - 15/04/20 por Notícias ao Minuto

Economia Centeno

O presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, não exclui a hipótese das eurobonds - uma emissão conjunta de dívida por parte dos países da União Europeia (UE) - quando questionado sobre esta solução. De acordo com o responsável, é necessário "pensar fora da caixa" para que os países unidos consigam dar uma resposta à altura desta crise. 

"Não necessariamente, mas não as excluo [às eurobonds]. Vimos reações muito favoráveis ou contrárias a certas soluções, como a utilização do Quadro Financeiro Plurianual da UE para financiar a recuperação ou a emissão conjunta de dívida. Não me cabe a mim julgar agora, mas o objetivo económico é muito claro e está no acordo: distribuir o custo ao longo do tempo com financiamento apropriado", disse Centeno, em entrevista ao El Mundo.  

O presidente do Eurogrupo, que é também ministro das Finanças português, assume que os países estão a viver uma crise sem precedentes e admite uma contração de 20% no produto interno bruto (PIB) dos países da zona euro, em linha com a estimativa que tinha já revelado para Portugal

"Temos de ser inovadores, pensar fora da caixa, fora das convenções e dar uma resposta precisa. Precisamos de instrumentos úteis, com sentido económico, de acordo com a dimensão de cada desafio. Não precisamos de ser cautelosos ao procurar alternativas", afirmou Centeno

Sobre o tempo de recuperação, Centeno não deixa dúvidas: serão necessários dois anos para regressar aos níveis de 2019. "Esta é apenas a fase inicial e deve permanecer durante 2020 para depois se recuperar em 2021", afirmou. 

Quanto à dívida, a história é outra. "A dívida exige mais tempo, mas é possível que, no final de 2022, retornemos aos níveis de 2019", estima o ministro das Finanças português. 

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