NOS vende torres móveis à Cellnex. Negócio ascende aos 550 milhões
A empresa liderada por Miguel Almeida gera assim um encaixe imediato de 375 milhões de euros.
© Global Imagens
Economia NOS
A NOS anunciou, esta terça-feira, que chegou a acordo para vender a totalidade da NOS Towering, o negócio de torres móveis, aos espanhóis da Cellnex Telecom. Este negócio pode valer 550 milhões à operadora de telecomunicações em seis anos, sendo que está previsto já um encaixe inicial de 375 milhões.
"O valor potencial da transação poderá ascender a 550 milhões de euros ao longo dos próximos seis anos, com um pagamento inicial de 375 milhões de euros. O impacto esperado no cash flow operacional pro-forma da NOS no primeiro ano é de aproximadamente 22 milhões de euros", sublinha a empresa liderada por Miguel Almeida, em comunicado enviado à CMVM.
Esta transação envolve cerca de 2000 torres móveis e antenas, sendo que as "as partes celebraram um acordo de longa duração que concerne a prestação, por parte da Cellnex, de serviços de hosting da rede ativa da NOS nas infraestruturas passivas adquiridas, pelo período de 15 anos renovável automaticamente por iguais períodos", pode ler-se no mesmo comunicado.
Quer isto dizer que a "NOS continuará a usar os sites que a Cellnex operará, localizando o seu equipamento de transmissão de sinal de voz e de dados", refere a Cellnex, em comunicado.
A operadora de telecomunicações portuguesa sublinha ainda que este acordo vai permitir "otimizar e expandir a sua rede móvel de última geração, reforçando simultaneamente a sua capacidade de investimento na criação do valor de longo prazo para a empresa", refere.
Já Tobias Martinez, CEO da Cellnex, considera que o "acordo alcançado com a NOS reforça a natureza e o perfil neutro e independente face aos operadores que caracteriza o nosso modelo. Também em Portugal, esta transação demonstra que a Cellnex é um grupo que, precisamente devido à sua natureza neutra e independente, pode consolidar projetos de colaboração de longo prazo com os vários operadores que acedem à sua rede de infraestruturas para implementarem as suas redes de telecomunicações", disse, citado num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
O negócio está sujeito à "não oposição" por parte da Autoridade da Concorrência.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com