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CGTP alerta para centenas de despedimentos de jovens precários

A Interjovem, da CGTP, denunciou hoje as "centenas de despedimentos" de que estão a ser alvo os trabalhadores mais jovens, cuja situação precária os torna especialmente vulneráveis no atual contexto de surto pandémico.

CGTP alerta para centenas de despedimentos de jovens precários
Notícias ao Minuto

19:36 - 13/04/20 por Lusa

Economia Coronavírus

Num comunicado enviado às redações em que exige o fim da precariedade, dos "despedimentos selvagens" e maior fiscalização aos "atropelos do patronato", a Interjovem alerta para a situação dos que "vivem e trabalham na incerteza de um vínculo precário".

"Através de contratos a termo, empresas de trabalho temporário, falsos recibos verdes, os jovens trabalhadores vivem e trabalham na incerteza de um vínculo precário de trabalho", refere a Interjovem denunciando que, no atual contexto de pandemia causada pela covid-19, "é a precariedade que está por detrás de centenas de despedimentos de jovens trabalhadores".

A Interjovem, da CGTP, sublinha ainda que muitos destes jovens foram despedidos ao abrigo do novo período experimental, que em outubro passou a ser de 180 dias e cujo alargamento mereceu a total oposição da central sindical e esteve na origem de um pedido de fiscalização da constitucionalidade que BE, PCP e PEV enviaram ao Tribunal Constitucional.

"A Interjovem e a CGTP-IN denunciaram na altura que esta [período experimental de 180 dias] e as restantes alterações ao código do trabalho só aprofundariam e normalizariam a precariedade. A realidade veio cruelmente dar razão à rejeição destas normas gravosas, que colocam os jovens trabalhadores ainda mais expostos", refere o comunicado assinalando que as medidas de proteção do emprego aprovadas com o intuito de mitigar o impacto económico da covid-19 não abrangem os trabalhadores em período experimental.

A Interjovem e a CGTP exigem, por isso, mais condições de saúde e segurança para os trabalhadores, que a um posto de trabalho permanente corresponda um vínculo de trabalho efetivo, a revogação das normas gravosas da legislação laboral que a aprofundam a precariedade e o fim dos "despedimentos selvagens, independentemente do vínculo".

Outras das exigências que formulam passam pela garantia de 100% do rendimento a todos os trabalhadores e uma maior fiscalização aos empregadores nesta crise pandémica.

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