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Covid-19: FMI aprova empréstimo de 750 milhões para a Tunísia

O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou um empréstimo de 750 milhões de dólares (mais de 685 milhões de euros) à Tunísia, destinado a apoiar a economia face à pandemia de covid-19, informou hoje o ministro das Finanças tunisino.

Covid-19: FMI aprova empréstimo de 750 milhões para a Tunísia
Notícias ao Minuto

23:43 - 10/04/20 por Lusa

Economia Pandemia

O ministro das Finanças da Tunísia, Mohamed Nizar Yaiche, em declarações à agência estatal tunisina, citada pela France-Presse, revelou que o Governo tinha estado em negociações com o FMI, com o objetivo de conseguir um crédito de 360 milhões de euros (mais de 329 milhões de euros) para fazer face à pandemia da doença provocada pelo SARS-CoV-2.

Até agora, a covid-19 contagiou 643 pessoas e matou 25 na Tunísia.

Este empréstimo vai estar sob a modalidade do Instrumento de Financiamento Rápido e o FMI deverá ser reembolsado, no máximo, em cinco anos.

No final de 2016, o FMI e o Banco Mundial tinham concedido um empréstimo à Tunísia no valor de 2.500 milhões de euros, por um período de quatro anos, para impulsionar a economia tunisina, em troca da implementação de políticas de austeridade para reduzir a défice orçamental abaixo de 70% do PIB, em 2020, mantendo a taxa de inflação abaixo de 4%.

O parlamento tunisino concedeu, em 04 de abril, poderes excecionais ao executivo, permitindo a aprovação e implementação de decretos-lei sem necessidade de apoio parlamentar, por um período máximo de dois meses, para mitigar a propagação da pandemia.

A Tunísia decretou em 22 de março o confinamento obrigatório em todo o território, entre as 18:00 locais (mesma hora em Lisboa) e as 06h00. As concentrações na via pública com mais de três pessoas também estão proibidas.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou a morte a mais de 100 mil pessoas e infetou mais de 1,6 milhões em 193 países e territórios.

Dos casos de infeção, mais de 335 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

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