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Confederação Europeia de Sindicatos saúda medidas do Eurogrupo

A Confederação Europeia de Sindicatos, a principal entidade representativa dos trabalhadores europeus, saudou hoje as "medidas importantes" adotadas pelo Eurogrupo para "proteger" o emprego na União Europeia (UE), apelando para que entrem em vigor antes da Páscoa.

Confederação Europeia de Sindicatos saúda medidas do Eurogrupo
Notícias ao Minuto

23:29 - 09/04/20 por Lusa

Economia Covid-19

"O Eurogrupo adotou, finalmente, medidas importantes para ajudar a proteger os trabalhadores, apoiar as empresas, financiar os serviços públicos e estabilizar a economia perante esta crise a curto prazo", afirma o secretário-geral da Confederação Europeia de Sindicatos (CES), Luca Visentini, numa declaração divulgada esta noite.

Reagindo horas depois de os ministros das Finanças europeus terem acordado um pacote com "redes de segurança" para trabalhadores, empresas e Estados-membros que ascende a 500 mil milhões de euros, dada a crise gerada pela pandemia de covid-19, Luca Visentini considera que estes instrumentos "vão na direção certa".

"Pedimos agora aos governos dos 27 Estados-membros que transponham estas medidas antes da Páscoa", apela Luca Visentini, destacando que, "com 15 milhões de empregos já afetados" pela crise gerada pela pandemia, "os trabalhadores e as empresas não podem esperar mais tempo".

Representativa de 89 organizações sindicais - entre as quais a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) e a União Geral de Trabalhadores (UGT) -, a CES aplaude também os "progressos feitos no sentido de estabelecer um plano de recuperação sólido para a UE".

"Chegou o momento de os líderes da UE ultrapassarem as suas divisões e conceberem e implementarem rapidamente um plano de recuperação baseado no orçamento da UE, que deverá ser reforçado através de obrigações comuns", frisa o italiano Luca Visentini, instando à "responsabilidade e à solidariedade dos líderes".

O líder da CES argumenta ainda que "a Europa precisa de uma recuperação económica e social real, sustentável e inclusiva após esta crise sanitária".

Hoje, o Eurogrupo aprovou a proposta apresentada em 02 de abril passado pela Comissão Europeia de um instrumento temporário, o "SURE", que consistirá em empréstimos concedidos em condições favoráveis pela UE aos Estados-membros, até um total de 100 mil milhões de euros, com o objetivo de ajudar os Estados a salvaguardar postos de trabalho através de esquemas de emprego temporário.

Para as empresas, a solução passa pelo envolvimento do Banco Europeu de Investimento (BEI), através de um fundo de garantia pan-europeu dotado de 25 mil milhões de euros, que permitirá mobilizar até 200 mil milhões de euros suplementares para as empresas em dificuldades, sobretudo pequenas e médias empresas.

Aprovadas foram também linhas de crédito do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), o fundo de resgate permanente da zona euro, destinadas a cobrir custos direta ou indiretamente relacionados com a resposta a nível de cuidados de saúde, tratamento e prevenção da covid-19.

O Eurogrupo acordou ainda a criação de um fundo de recuperação após a crise gerada pela covid-19, mas pediu aos líderes europeus para decidirem "o financiamento mais apropriado", se através da emissão de dívida ou de "formas alternativas".

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 94 mil.

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