Meteorologia

  • 24 ABRIL 2024
Tempo
14º
MIN 13º MÁX 24º

Indicadores compósitos da OCDE com maior queda mensal de sempre

Os indicadores compósitos avançados da OCDE, que antecipam inflexões no ciclo económico, sofreram em março a maior queda mensal de sempre na maioria das grandes economias mundiais.

Indicadores compósitos da OCDE com maior queda mensal de sempre
Notícias ao Minuto

14:25 - 08/04/20 por Lusa

Economia Covid-19

Esta queda deve-se ao choque causado pela pandemia da covid-19 e o impacto imediato que as medidas de confinamento tiveram para a produção, o consumo e a confiança, explicou hoje num comunicado a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE).

Os indicadores, que se baseiam sobretudo na medição da confiança dos consumidores e em questionários às empresas, não servem para antecipar qual pode ser a magnitude da recessão que se espera, rodeada de uma "considerável incerteza", em primeiro lugar porque não se sabe quanto durará o confinamento. Estes dados, contudo, põem em evidência a rapidez da inversão com que as economias começaram a atual fase de contração.

Sobretudo tendo em conta que algumas - como é o caso da Alemana e dos Estados Unidos - estavam num estado de algum crescimento.

A descida mensal do indicador para o conjunto da OCDE foi de 80 centésimas para 98,8 ponto, ou seja, um valor nitidamente abaixo dos 100 pontos, que marca a média de longo prazo.

O decréscimo foi particularmente brusco em Espanha (-1,13 pontos para 97,83), dentro de um grupo em que os indicadores se afundaram e no qual também estão integradas grandes economias como a da Alemanha (-1,93 pontos para 97,47), Reino Unido (-1,84 pontos para 98,23), Canadá (-1,63 pontos para 97,80) e Itália (-1,37 pontos para 98,10).

Algo mais moderadas foram as quedas dos Estados Unidos (-0,59 pontos a 98,94), França (-0,54 pontos para 98,81) ou Japão (-0,49 pontos para 98,39).

No que respeita às grandes economias emergentes, as maiores descidas foram na Rússia (-1,59 pontos para 97,55) e no Brasil (-0,99 pontos para 100,77, num nível ainda acima dos 100 pontos).

Na China - onde começou a epidemia da covid-19 em finais de 2019 - a queda limitou-se a 0,30 pontos em março para 98,78 ppntos, apesar de já ter registado uma perda de 0,33 pontos em fevereiro, que punha em evidência a paragem de boa parte da sa atividade desde inícios de 2020.

Uma das poucas exceções da descida histórica registada em março foi a Índia, cujo indicador caiu só nove centésimas para 99,5 pontos, nível próximo dos 100 pontos que marca a média de longo prazo.

Um dos responsáveis destes indicadores da OCDE insistiu à Efe que estas descidas não se podem comparar entre si e não antecipam quais serão as contrações do Produto Interno Bruto (PIB) em cada um dos países, mas apenas a clareza com que se manifesta a mudança de ciclo.

Em qualquer caso, o responsável sublinha que março foi um descalabro mensal para a maior parte dos países.

Em finais de março, a OCDE tinha calculado que cada mês de confinamento representava uma descida de dois pontos percentuais ddo Produto Interno Bruto (PIB) de 2020 e dava como certa uma recessão.

Recomendados para si

;

Receba as melhores dicas de gestão de dinheiro, poupança e investimentos!

Tudo sobre os grandes negócios, finanças e economia.

Obrigado por ter ativado as notificações de Economia ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório