Depois de mais de 16 horas de reunião, o Eurogrupo não conseguiu chegar a um entendimento para a resposta da zona euro à pandemia causada pela Covid-19. Além disso, a hipótese das 'eurobonds' continua a gerar divergências, com a oposição dos Países Baixos.
"Os Países Baixos foram e continuam a ser contra a ideia das #eurobons, consideramos que vão criar mais problemas do que soluções para a União Europeia. Teríamos que garantir dívidas de outros países, o que não é razoável. A maioria do Eurogrupo partilha esta opinião e não apoia as eurobonds", escreveu o ministro das Finanças dos Países Baixos, Wopke Hoekstra, na rede social Twitter.
As discussões do Eurogrupo vão continuar na quinta-feira, altura em que o presidente, Mário Centeno, retomará as negociações.
Seja como for, Hoekstra - recentemente criticado pela crítica que fez no Conselho Europeu sobre os países do sul - considera que a solução poderá passar por "abrir uma exceção e o MEE [Mecanismo Europeu de Estabilidade] ser usado incondicionalmente para cobrir custos médicos. Para o apoio económico de longo prazo, achamos sensato combinar o uso do MEE com certas condições económicas", escreveu na rede social.
