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Samsung espera aumentar lucro no 1.º trimestre do ano fiscal

A Samsung Electronics anunciou hoje que espera que o lucro aumente no primeiro trimestre do ano fiscal, graças à forte procura de 'chips', relacionada com a sua utilização em massa devido ao teletrabalho, uma das respostas à covid-19.

Samsung espera aumentar lucro no 1.º trimestre do ano fiscal
Notícias ao Minuto

14:07 - 07/04/20 por Lusa

Economia Covid-19

A pandemia da covid-19 já causou "o caos em diferentes áreas da economia global", pelo que o gigante sul-coreano Samsung Electronics, a principal empresa do grupo Samsung, "teve de fechar onze linhas de montagem" por sua causa, segundo a agência AFP.

Os analistas, em geral, esperam que os 'smartphones' e os 'chips' de memória fabricados pelo gigante asiático sofram com a queda do consumo global.

Mas, no curto prazo, parece que a Samsung Electronics "está a comportar-se bem", graças ao impulso dado pelo teletrabalho que "ganhou força" no período de confinamento dos trabalhadores.

Num comunicado, a Samsung Electronics refere que espera alcançar um lucro operacional superior em 2,7% no primeiro trimestre, para 6,4 biliões de won (4,9 mil milhões de euros), face ao mesmo período do ano fiscal anterior, enquanto as receitas deverão aumentar 5%, para cerca de 55 biliões de won.

O analista da Counterpoint, com sede em Hong Kong, Tom Kang, afirmou que "houve uma forte procura de 'chips' de memória para os servidores de dados, uma vez que as pessoas estão a trabalhar em casa por causa da pandemia da covid-19".

Além disso, "estamos a assistir a um aumento da procura de computadores portáteis por parte das empresas que não estavam totalmente preparadas para o trabalho remoto", sublinhou.

A Samsung Electronics é "uma empresa-chave" para a Coreia do Sul, já que o grupo Samsung é o maior dos conglomerados familiares do país, conhecidos por 'chaebols' e que dominam a 12.ª economia do mundo, realçou.

A longo prazo, no entanto, as perspetivas da Samsung são "muito mais incertas", com a agência de notação Fitch a prever uma contração de 1,9% no crescimento da economia mundial e de 3,3% nos Estados Unidos, o que aumenta o risco de haver uma subida do desemprego e queda do consumo, refere a agência AFP.

Nesse sentido, os analistas esperam que os fabricantes de equipamentos eletrónicos "venham a ser fortemente afetados pela recessão, com a desaceleração da produção industrial, a queda do movimento de mercadorias, o encerramento de pontos de venda para os consumidores e a deterioração do emprego".

Além disso, as áreas da América do Norte, Ásia e Europa, que são fundamentais para a Samsung, são "as mais afetadas pelo vírus", observou James Kang, da britânica Euromonitor.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,3 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 75 mil.

Dos casos de infeção, cerca de 290 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com cerca de 708 mil infetados e mais de 55 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, contabilizando 16.523 óbitos em 132.547 casos confirmados até segunda-feira.

Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 13.798 mortos, entre 140.510 casos de infeção confirmados até hoje, enquanto os Estados Unidos, com 10.994 mortos, são o que contabiliza mais infetados (368.449).

A China, sem contar com os territórios de Hong Kong e Macau, conta com 81.740 casos e regista 3.331 mortes. As autoridades chinesas anunciaram hoje 32 novos casos, todos oriundos do exterior.

Além de Itália, Espanha, Estados Unidos e China, os países mais afetados são França, com 8.911 mortos (98.010 casos), Reino Unido, 5.373 mortos (51.608 casos), Irão, com 3.603 mortos (58.226 casos), e Alemanha, com 1.607 mortes (99.225 casos).

O número de mortes devido à covid-19 em África subiu para 487, num universo 10.075 casos registados em 52 países, de acordo com a mais recente atualização dos dados da pandemia no continente.

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