O índice do instituto alemão registou uma queda de 2,0 pontos para -20,8 pontos em março, a maior contração desde que o Ifo começou a publicar este indicador em 1991.

O Ifo recorda que na crise financeira de 2008 este indicador recuou em novembro daquele ano 13,3 pontos.

O Ifo considera que as perspetivas são especialmente sombrias para o setor automóvel, cujo índice caiu de 4,2 pontos positivos para 36 negativos, e para o setor dos fabricantes de bens de plástico e borracha, cujo indicador sofreu um recuo similar.

No âmbito do fabrico de maquinaria o indicador registou uma contração de menos 10 pontos para menos 24 pontos, precisou o Ifo.

Um setor que parece menos atingido pela pandemia da covid-19, é o químico, cujo indicador do Ifo passou de menos 2,1 pontos para menos 10 pontos. O setor dos fabricantes de equipamento eletrónico baixou de menos 0,8 pontos para menos 11 pontos.

Todos os setores foram muito atingidos pela pandemia, por exemplo o fabrico e elaboração de produtos metálicos caiu para menos 37 pontos e o dos fabricantes de têxteis e de roupa registaram quedas para 24 pontos negativos e para 22 pontos negativos, respetivamente.

Os fabricantes de bens farmacêuticos esperam, por outro lado, uma queda para menos 19 pontos, enquanto que os da alimentação e bebidas preveem recuos, mas ainda para níveis positivos.

O anúncio dos dados esperados do Ifo coincidiu com a publicação dos dados oficiais da produção industrial de fevereiro, que segundo a agência federal de estatística Destatis, cresceu 0,3% face a janeiro, apesar de ter descido 1,2% face ao mesmo mês de 2019.

Segundo a Destatis, em fevereiro a pandemia da covid-19 "ainda não tinha tido qualquer impacto significativo na produção industrial da Alemanha.

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