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Eficácia das respostas políticas "cruciais" para recuperação da zona euro

A evolução da pandemia de covid-19 e a eficácia das respostas políticas serão "cruciais" para a recuperação dos países da zona euro, segundo um relatório da DBRS Morningstar hoje divulgado.

Eficácia das respostas políticas "cruciais" para recuperação da zona euro
Notícias ao Minuto

13:29 - 06/04/20 por Lusa

Economia Covid-19

Segundo as estimativas da agência de notação financeira canadiana, em 2020 a zona euro terá um crescimento "muito menor" devido à crise provocada pela pandemia, que partiu de um ponto de partida que já estava fraco.

Além do impacto na indústria, no comércio e na confiança do consumidor, a agência de notação financeira vê ainda um impacto negativo adicional para Itália, Espanha, Grécia e Portugal devido ao colapso do turismo, ao qual estão particularmente expostos.

O turismo, incluindo os efeitos indiretos, representa mais de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em cada um destes países, refere.

A DBRS Morningstar sinaliza ainda que os dados macroeconómicos, como a confiança do consumidor e o índice PMI, já começaram a destacar a "seriedade"do choque.

Assim, refere, olhando para o futuro, embora a gravidade e a duração da contração económica sejam desconhecidas, a recuperação económica no longo prazo dependerá em grande parte da resposta política dada à crise.

A agência afirma que aguardará para perceber até que ponto as medidas de contenção do vírus no lado médico se tornam bem sucedidas, para que as restrições e suspensões das viagens possam ser facilitados e pela a eficácia das respostas da política fiscal e monetária para mitigar o impacto nas economias da zona euro e apoiar a recuperação económica.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 70 mil.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com mais de 676 mil infetados e mais de 50 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos, e Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, 15.887 óbitos em 128.948 casos confirmados até hoje.

Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 13.055 mortos, entre 135.759 casos de infeção confirmados até hoje, enquanto os Estados Unidos, com 9.648 mortos, são o que contabiliza mais infetados (337.646).

A China, sem contar com os territórios de Hong Kong e Macau, conta com 81.708 casos e regista 3.331 mortes. As autoridades chinesas anunciaram hoje 39 novos casos, 38 oriundos do exterior e apenas uma morte.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 311 mortes, mais 16 do que na véspera (+5,4%), e 11.730 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 452 em relação a domingo (+4%).

Dos infetados, 1.099 estão internados, 270 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 140 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até ao final do dia 17 de abril, depois do prolongamento aprovado na quinta-feira na Assembleia da República.

Além disso, o Governo declarou no dia 17 de março o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.

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