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Pandemia obriga a adiamento de leilões de 5G em Portugal e Espanha

A pandemia de covid-19 obrigou ao adiamento dos leilões de 5G em quatro países europeus, que estavam previstos no início deste ano, entre os quais Portugal e Espanha, refere o Observatório Europeu para o 5G.

Pandemia obriga a adiamento de leilões de 5G em Portugal e Espanha
Notícias ao Minuto

12:01 - 06/04/20 por Lusa

Economia covid

"Circunstâncias excecionais provocadas pela epidemia da covid-19 obrigaram alguns países na Europa a adiar os leilões de 5G [quinta geração móvel] programados para os primeiros meses de 2020", aponta o Observatório, criado em 2018 pela Comissão Europeia para acompanhar o tema.

"Quatro países, Áustria, França, Espanha e Portugal adiaram os leilões de espectro para o 5G devido à epidemia de covid-19 até agora", acrescenta a entidade, em informação disponibilizada no 'site'.

"A República Checa também adiou o seu processo, mas por diferentes razões", refere o Observatório, adiantando que na Hungria o leilão do espectro para o 5G foi mantido e ocorreu "um dia antes" de serem aplicadas restrições mais rígidas "às atividades e movimentos" da população.

De acordo com o plano de ação do 5G da União Europeia, os Estados-membros têm de autorizar a faixa de 700 Megahertz (MHz) este ano, a não ser que haja "razões justificadas para adiá-la até meados de 2022, no máximo", recorda o Observatório.

Os leilões de 5G já tiveram lugar em três faixas pioneiras da nova tecnologia: no total, 13 países atribuíram licenças para o espectro de 5G em uma ou duas bandas.

"A frequência de 700 MHz foi atribuída em sete Estados-membros até agora, incluindo a Dinamarca, França, Finlândia, Alemanha, Hungria, Itália e Suécia", enquanto a banda 3,4 GHz -3,8 GHz [Giga-hertz] foi atribuída em nove -- Áustria, República Checa, Finlândia, Alemanha, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia, Espanha e o Reino Unido", refere o Observatório.

A banda 26 GHz foi atribuída em Itália.

Resumindo, na Áustria, o regulador decidiu adiar o leilão para as frequências 700 MHz, 2.100 MHz e 1.500 MHz para uma data posterior, "ainda em 2020".

Em França, o regulador do setor Arcep revelou que os atuais operadores -- Bouygues Telecom, Free Mobile, Orange e SFR -- se qualificaram para participar no leilão do espectro 3,5 GHz. O processo, que estava inicialmente previsto para abril deste ano, foi adiado devido à pandemia.

Em Portugal, refere o Observatório, a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) disse "que os três operadores pediram a suspensão do leilão" das bandas 700 MHz, 900 MHz, 1,8 GHz, 2,1 GHz, 2,6 GHz e 3,6 GHz.

O Governo espanhol também adiou o leilão para o espectro 700 MHz para uma data não especificada, na sequência da pandemia.

A Hungria foi o último país a atribuir espectro para o 5G num leilão de multifrequências, em 26 de março último.

Magyar Telecom, Vodafone Hungary e Telenor Hungary obtiveram licenças de 15 anos para as frequências de 700 MHz, 2.100 MHz e 3.600 MHz. As bandas MHz e os direitos de utilização adquiridos representaram cerca de 368 milhões de euros, refere o Observatório.

Na Hungria, o leilão teve lugar na véspera do endurecimento das restrições de movimento e de atividade no país e ocorreu devido "a fortes interesses do mercado", adianta a entidade.

"Adiamentos adicionais podem vir a ser anunciados nas próximas semanas, embora os países com planos de leilão para depois de abril de 2020 esperem para saber como a epidemia evolui", conclui o Observatório Europeu para o 5G.

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