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Fábrica Bordalo Pinheiro nega imposição de férias aos trabalhadores

A administração da fábrica Bordallo Pinheiro, nas Caldas da Rainha, refutou hoje as acusações do PCP e dos sindicatos sobre a alegada imposição de férias aos trabalhadores esclarecendo que a antecipação foi solicitada por muitos funcionários.

Fábrica Bordalo Pinheiro nega imposição de férias aos trabalhadores
Notícias ao Minuto

12:40 - 03/04/20 por Lusa

Economia bordalo

"Após a declaração do Estado de Emergência, muitos trabalhadores solicitaram formalmente a antecipação do gozo de férias", esclareceu a administração da administração Bordallo Pinheiro à agência Lusa, repudiando as acusações do PCP de que a empresa teria "usado a possível utilização do 'lay-off' para forçar a aceitação das férias".

Num comunicado emitido na quinta-feira, a Concelhia das Caldas da Rainha do PCP alertava para as consequências económicas da pandemia de covid-19, considerando inaceitável que a Bordallo Pinheiro tenha interrompido "a laboração no passado dia 20, impondo um regime de férias até 13 de abril".

A situação das empresas do grupo Visabeira, que detém a Bordalo Pinheiro, já tinha sido denunciada pela Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro (FEVICCOM), que no dia 26 de março requereu uma ação inspetiva à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).

Questionada pela Lusa, a Bordallo Pinheiro afirmou que "muitos trabalhadores solicitaram formalmente" a antecipação das férias, atitude que "denotou o elevado sentido cívico de 100% dos trabalhadores desta empresa, correspondendo às recomendações relativas à preservação da saúde individual e da comunidade".

A efetivação da medida proporcionou à totalidade dos trabalhadores, segundo a empresa, "a possibilidade do isolamento social indicado nesta fase de mitigação da doença, mantendo o seu rendimento e, simultaneamente, antecipou o pagamento do subsídio de férias para o aforro pessoal e familiar do trabalhador". 

A antecipação das férias prolonga-se até ao dia 13, estando a administração da Bordallo Pinheiro e a "analisar todos os cenários possíveis" de implementar após essa data.

"As medidas de gestão têm que ser compatibilizadas com as de minimização do risco da saúde, e devem estar em conformidade com a salvaguarda da integridade das cadeias de fornecimento e de distribuição", referiu a administração que diz manter-se atenta "à evolução da pandemia, às medidas estabelecidas pelo Governo português e aos sinais de retoma da economia a nível global".

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de um milhão de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 51 mil.

Dos casos de infeção, cerca de 190.000 são considerados curados.

Em Portugal, segundo o balanço feito na quinta-feira pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 209 mortes e 9.034 casos de infeções confirmadas.

 

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