Eis as linhas de crédito divulgadas pelo Governo para apoiar a economia
Perante o impacto da Covid-19 na economia portuguesa, o Governo apresentou linhas de crédito às quais as empresas podem aceder. Saiba como funcionam.
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Economia linhas de crédito
O novo coronavírus é um desafio para muitas empresas, que têm agora de se adaptar a uma nova realidade. Perante este impacto, o Governo disponibilizou um conjunto de linhas de crédito, de modo a mitigar o impacto da Covid-19 e apoiar a economia.
Esta quinta-feira, em comunicado enviado às redações, o Ministério da Economia e da Transição Digital sistematizou e apresentou um baçanço das respetivas linhas que têm vindo a ser anunciadas:
- Linha de Crédito Capitalizar 2018-COVID-19 foi lançada a 12 de março, como primeira resposta de apoio à liquidez das empresas. Face à elevada procura, a linha foi alargada de 200 para 400 milhões de euros no dia 27 de março.
"À data, foram já aprovadas 817 operações, correspondentes a 365 milhões de euros e com um período médio de aprovação de cinco dias, resultante de um enorme esforço para responder rapidamente às empresas e aos seus trabalhadores", pode ler-se.
Quais são as condições?
- Financiamento máximo por empresa: 1,5 milhões de euros na Dotação Fundo de Maneio e 1,5 milhões de euros na Dotação Plafond Tesouraria;
- Contragarantia: 100%;
- Prazo da operação: para Fundo de Maneio é de 4 anos, para Tesouraria entre 1 e 3 anos;
- Juros: modalidade de taxa de juro fixa ou variável acrescida de um spread, de acordo com os limites máximos de spreads indicados no Documento de Divulgação;
- Candidaturas: junto dos bancos.
Quatro linhas específicas, com uma dotação conjunta de três mil milhões de euros, para empresas dos setores mais afetados pela pandemia:
- Apoio empresas da Restauração e similares
- Apoio Empresas do Turismo
- Apoio a Agências de Viagem, Animação Turística, Organizadores de eventos e similares
- Apoio empresas da Indústria
Quais são as condições?
- Máximo por empresa: 1,5 milhões;- Garantia: até 90%;- Contragarantia: 100%;- Prazo da operação: até 4 anos;- Juros: modalidade de taxa de juro fixa ou variável acrescida de um spread de até 1 ponto (1 ano), até 1,25 pontos (1 a 3 anos) ou até 1,5 pontos (mais de 3 anos);- Carência (capital e juros): 1 ano;- Candidaturas: junto dos bancos.
As candidaturas a estas linhas devem ser apresentadas junto dos bancos, pelo que "neste contexto, as instituições bancárias não procederão à aprovação de mais operações no âmbito da Linha de Crédito Capitalizar 2018-COVID-19 relativamente às empresas destinatárias das quatro novas linhas", sublinha a tutela.
Vêm aí mais apoios?
O Ministério da Economia adianta ainda que notificou Bruxelas no sentido de pretender avançar com mais apoios à tesourarias das empresas, principalmente às dos setores do comércio e dos serviços.
"O Governo notificou ainda a Comissão Europeia no sentido de avançar com novos apoios à tesouraria das empresas, nomeadamente nos setores do comércio e dos serviços, prosseguindo a intenção de garantir apoio aos operadores económicos afetados pela presente situação excecional", pode ler-se.
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