"Centenas de trabalhadores foram para o desemprego" em Castelo Branco

A falta de medidas do Governo para apoiar os trabalhadores está a facilitar a vida a alguns patrões e no distrito de Castelo Branco centenas de trabalhadores foram para o desemprego, denunciaram hoje os sindicatos.

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Lusa
01/04/2020 12:45 ‧ 01/04/2020 por Lusa

Economia

Trabalho

"Neste momento muito difícil e incerto para todos nós, a direção da União dos Sindicatos não pode deixar de denunciar a falta de medidas do governo dirigidas para o apoio aos trabalhadores, para a proibição dos despedimentos, para a proibição da imposição de férias antecipadas e dos bancos de horas ilegais, e para manter o rendimento dos trabalhadores e das suas famílias", refere, em comunicado, a União dos Sindicatos de Castelo Branco (USCB).

Os sindicalistas avançam com alguns dados de trabalhadores que dizem ter sido lançados no desemprego no distrito de Castelo Branco: "144 trabalhadores temporários na APTIV (antiga Delphi), em Castelo Branco, cerca de 50 trabalhadoras nas Confeções Trindade (Tortosendo) e muitas centenas de trabalhadores dos setores do comércio, da restauração e turismo, e de algumas empresas privadas que exploram as cantinas escolares, entre outras".

"A imposição de bancos de horas e horários concentrados nas Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e Misericórdias estão a levar à exaustão das trabalhadoras e trabalhadores que, por vezes, sem a devida proteção, tudo fazem para tornar menos penosa e triste a vida dos nossos idosos", acusam.

A USCB sustenta que a falta de medidas governamentais que proíbam despedimentos, imposição de férias antecipadas e bancos de horas ilegais "está a facilitar a vida a alguns patrões sem escrúpulos e oportunistas que, mesmo tendo lucros, espezinham quem trabalha e se aproveitam dos dinheiros do Estado".

 

 

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