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Indústria automóvel lança-se na produção para o setor da saúde

A indústria automóvel tem-se mobilizado nos últimos dias para ajudar a produzir ventiladores, para responder à pandemia de covid-19, que atinge em particular a Europa e os Estados Unidos, mas a iniciativa suscita algumas reservas.

Indústria automóvel lança-se na produção para o setor da saúde
Notícias ao Minuto

17:24 - 31/03/20 por Lusa

Economia Covid-19

A General Motors (GM) e a Ford nos Estados Unidos e a PSA, em França, no âmbito de um consórcio que integra a Valeo, vão lançar-se na produção de ventiladores.

Engenheiros do mundo da Fórmula 1 também se juntaram para apoiar o setor da saúde numa altura em que os aparelhos respiratórios se tornaram vitais.

O processo tem conhecido algumas dificuldades, com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a acusar a GM de demorar algum tempo a começar o trabalho e de pedir demasiado dinheiro. Uma fábrica da empresa de Detroit foi requisitada por decreto para começar a produção.

A Mercedes pediu à sua equipa de Fórmula 1, numa altura em que os grandes prémios foram adiados ou cancelados, para começar idêntica tarefa.

A equipa produziu em tempo recorde um dispositivo de apoio respiratório que permite aliviar os pulmões de alguns doentes com o novo coronavírus e reservar os ventiladores para casos mais graves.

Em Espanha, engenheiros da Renault conceberam por sua iniciativa viseiras e máscaras que foram depois fabricadas em impressoras 3D disponíveis em fábricas atualmente paradas.

Mas, há quem não veja com bons olhos a entrada da indústria automóvel na produção destinada ao setor da saúde, como é o caso da organização não-governamental Bulletin of the Atomic Scientists, que já manifestou recentemente a sua discordância com esta 'incursão', lembrando que os próprios construtores automóveis recorrem grande parte das vezes a empresas de equipamentos para o fabrico, por exemplo, dos sistemas de ar condicionado das viaturas.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 791 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 38 mil.

O continente europeu, com quase 439 mil infetados e mais de 27.500 mortos, é aquele onde se regista atualmente o maior número de casos e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, 11.591 mortos em 101.739 casos confirmados até segunda-feira.

Nos Estados Unidos, há cerca de 165.000 infetados e 3.170 mortos.

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