Guiné Equatorial escolhe empresas para investimentos no petróleo e gás
O Ministério das Minas e Hidrocarbonetos da Guiné Equatorial anunciou hoje que já selecionou as empresas que vão executar os principais projetos de exploração de petróleo e gás, em Punta Europa, no norte do país.
© Getty Images
Economia Guiné Equatorial
"Em Punta Europa, onde a maioria das atividades energéticas do país estão concentradas, o país está a construir uma refinaria modular, tanques de armazenagem e uma central de transformação de metanol", lê-se no comunicado hoje distribuído em Malabo, que dá conta que "as companhias interessadas na refinaria modular [na parte continental da Guiné Equatorial] incluem a norte-americana Marathon Oil, o consórcio russo-espanhol Selquímica International e a britânica Rosslyn Energy".
Esta última está também interessada no desenvolvimento dos tanques de armazenagem, juntamente com a companhia britânica Orange Resources Wordwide e a China Communications Construction Company, diz o Governo da Guiné Equatorial.
O país lançou, no final de 2019, a iniciativa Ano do Investimento, que se segue ao proclamado Ano da Energia, no ano passado, para modernizar as infraestrutras relacionadas com a produção e exploração de petróleo e gás e para atrair investimento direto estrangeiro que ajude o país a sair da recessão que enfrenta há vários anos, e que pode agora agravar-se dada a pandemia da covid-19 e aos impactos na economia, investimentos e comércio internacional.
Entre as interessadas no projeto de transformação de metanol está a empresa sul-africana Pan African Energy, a nigeriana Bugabi Group e a dinamarquesa Haldor Topsoe, enquanto em Kogo, na cidade continental de Bata, o projeto de construção de uma segunda refinaria modular foi considerado interessante para a egípcia Petrojet e para a SDLE Internation DMCC, baseada nos Emirados Árabes Unidos, para além das já mencionadas.
"A Guiné Equatorial adiou a maioria das conferências sobre investimentos ao abrigo Ano do Investimento 2020 devido à pandemia da covid-19, mas continuamos a trabalhar com a nossa equipa e os nossos parceiros para que estes projetos avancem assim que possível", disse o ministro Gabriel Lima, citado no comunicado.
"Estes projetos são marcos no desenvolvimento das infraestruturas que vão garantir o crescimento sustentável da nossa indústria de hidrocarbonetos e minerais, vão criar empregos e gerar rendimento para o Estado e os cidadãos durante décadas", concluiu o governante.
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