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Fiequimetal recusa dar por encerrada negociação salarial na REN

A federação intersindical das indústrias elétricas (Fiequimetal) recusa dar por encerrada a negociação de aumentos salariais na REN, defendendo que a administração reconheça nos salários a dedicação dos trabalhadores durante a atual pandemia.

Fiequimetal recusa dar por encerrada negociação salarial na REN
Notícias ao Minuto

11:10 - 30/03/20 por Lusa

Economia REN

"A administração tem condições para fazer reconhecer nos salários o esforço e dedicação de quem veste a camisola nos tempos de crise. Os lucros são sobejamente conhecidos e o serviço está a ser prestado sem grandes interrupções, com o esforço acrescido dos trabalhadores", sustenta a Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Elétricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas em comunicado.

Destacando que a própria administração da REN - Redes Energéticas Nacionais "reconhece que os trabalhadores têm demonstrado uma entrega e uma dedicação excecionais", a federação condena a intenção da empresa de "adiar a negociação de aumentos salariais para depois da crise sanitária".

"Na reunião de quinta-feira, dia 26, por videoconferência, foi comunicada pela administração da REN a impossibilidade de apresentar qualquer proposta até ao fim desta crise", refere a comissão negociadora sindical da Fiequimetal, repudiando a suspensão das negociações "numa altura em que os trabalhadores necessitam de um incentivo e de uma prova de que a administração se preocupa com eles e os valoriza".

Segundo destaca a federação, "o custo de vida está a aumentar de forma assustadora, devido à crise sanitária e a manobras de especulação diversas", sendo que, em contrapartida, "os lucros [da REN] são sobejamente conhecidos e o serviço está a ser prestado sem grandes interrupções, com o esforço acrescido dos trabalhadores".

Adicionalmente, e na sequência do surto de covid-19, a comissão negociadora sindical da Fiequimetal diz ter sido informada pela administração da REN de que entre os vários cenários de contingência em cima da mesa para fazer frente à crise estão "alterações de horários ou outras soluções que se venham a mostrar necessárias".

Neste contexto, a federação alerta para "o esforço acrescido que o agravamento de horários vai trazer para os trabalhadores", reafirmando que, "caso o horário venha a ser alterado, esse esforço deve ser compensado".

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 697 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 33.200.

Em Portugal, segundo o último balanço da Direção-Geral da Saúde, registaram-se 119 mortes e 5.962 casos de infeções confirmadas.

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