PSI20 atenua perdas, com BCP e Jerónimo Martins a puxar pelos ganhos
A bolsa de Lisboa seguia hoje negativa, alinhada com as congéneres europeias, mas atenuando a tendência da abertura, com o BCP e a Jerónimo Martins a evitarem maiores perdas.
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Economia PSI20
Na quarta-feira, a bolsa de Lisboa fechou a subir 1,91% para 3.955,62 pontos no índice PSI20, em linha com os ganhos na Europa.
Hoje, pelas 08:45, o principal índice de referência, o PSI20, seguia a recuar 0,12% para 3.981,04 pontos, com 10 títulos que o compõem a negociarem positivos, seis em baixa e duas inalteradas.
A Pharol e a Nos eram as ações que mais caíam, com perdas de 1,49% e 1,45% para 0,07 euros e 1,45% para 3,12 euros, respetivamente.
A EDP recuava 0,75% para 3,58 euros, enquanto a Sonae Capital e a Ibersol seguiam inalteradas.
A Novabase e a REN eram as ações que mais subiam, com ganhos de 2,52% e 2,28% para 2,85 euros e 2,24 euros.
Já o BCP seguia em alta de 0,37% para 0,11 euros e a Jerónimo Martins ganhava 0,22% para 15,69 euros.
Lisboa seguia alinhada com as principais bolsas europeias, que estavam hoje em baixa, à espera de indicadores macroeconómicos relevantes que possam dar pistas sobre o impacto económico da pandemia.
Os investidores vão concentrar hoje a atenção nas cimeiras do G20 e da União Europeia e nas medidas que adotem para enfrentar o impacto económico da pandemia covid-19, que agora atinge de forma significativa a Europa e os Estados Unidos.
Um impacto que se pode ver refletido nos dados dos pedidos de subsídios de desemprego que hoje vão ser publicados nos Estados Unidos, onde também será divulgada o último cálculo da evolução do Produto Interno Bruto (PIB) do último trimestre de 2019, que os analistas apontam para 2,3%.
Nas duas sessões precedentes, as bolsas europeias registaram fortes ganhos sustentadas pelo levantamento da quarentena na província chinesa de Hubei, à exceção de Wuhan, onde começou o surto de covid-19, pelas novas medidas adotadas pela Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) e pelo anúncio de um pacote de estímulo de Washington de dois biliões de dólares, o maior da história moderna dos Estados Unidos, destinado a proteger a economia da pandemia.
A nível cambial, o euro abriu hoje em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0934 dólares, contra 1,0861 dólares na quarta-feira.
O barril de petróleo Brent para entrega em maio de 2020 abriu hoje em baixa, a cotar-se a 26,75 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 27,39 dólares na quarta-feira e 24,88 dólares em 18 de março, um mínimo pelo menos desde março de 2004.
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