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Associação das duas rodas quer oficinas e lojas de bicicletas abertas

A Associação Nacional das Indústrias de Duas Rodas, Ferragens, Mobiliário e Afins (ABIMOTA) defendeu hoje que as oficinas e lojas de venda de bicicletas devem estar abertas ao público, durante o estado de emergência.

Associação das duas rodas quer oficinas e lojas de bicicletas abertas
Notícias ao Minuto

13:14 - 25/03/20 por Lusa

Economia Bicicletas

Numa carta aberta enviada ao Governo, e a que a Lusa teve acesso, a ABIMOTA propõe a inclusão das oficinas e lojas de venda de bicicletas na lista dos estabelecimentos que podem estar abertos ao público, durante o período de combate à pandemia da covid-19.

Na missiva, a ABIMOTA diz entender a necessidade e urgência das medidas adotadas, mas apela à sensibilidade do Governo para que o setor da mobilidade suave possa ter "o devido contributo no controlo da pandemia e subsequente recuperação".

"Aquilo que está a acontecer neste momento é que as pessoas estão impedidas de arranjar as suas bicicletas e não podem comprar uma bicicleta, porque a PSP foi encerrar lojas de bicicletas", disse à Lusa o secretário-geral da ABIMOTA, Gil Nadais.

O responsável realça que além de promover a economia e preservar o ambiente, o uso de bicicletas pode contribuir para combater a propagação do novo coronavírus porque "promove o isolamento social".

"Há muito mais isolamento social se as pessoas forem para o trabalho de bicicleta em vez de usarem o transporte público", observou Nadais.

O secretário-geral da ABIMOTA manifestou-se preocupado com o futuro da indústria das duas rodas e com a indefinição relativamente ao tempo que vai durar o combate à pandemia de covid-19.

"Neste momento, já há várias fábricas paradas, mas a tendência é que estejam todas para parar devido à dificuldade para escoar os 'stocks', porque o mercado internacional não está a funcionar", disse Gil Nadais, defendendo que o Governo "vai ter de ir muito mais longe" nas medidas de apoio à economia.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou perto de 428 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 19.000.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Em Portugal, há 43 mortes, mais 10 do que na véspera (+30,3%), e 2.995 infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, que regista 633 novos casos em relação a terça-feira (+26,8%).

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.

Além disso, o Governo declarou no dia 17 o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.

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