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Governo vai suspender caducidade dos contratos de arrendamento até junho

O Governo quer suspender a caducidade dos contratos de arrendamento habitacionais e não habitacionais até ao dia 30 de junho, de acordo com uma proposta de lei, que deu entrada na Assembleia da República.

Governo vai suspender caducidade dos contratos de arrendamento até junho
Notícias ao Minuto

19:37 - 23/03/20 por Lusa

Economia Covid-19

"Os contratos de arrendamento habitacionais e não habitacionais, ou as respetivas renovações, não cessam por caducidade até ao dia 30 de junho de 2020, salvo se o arrendatário não se opuser à cessação", lê-se no documento.

Além disso, "é igualmente suspensa a produção de efeitos das oposições à renovação de contratos de arrendamento habitacional e não habitacional efetuadas pelo senhorio", de acordo com a proposta de lei.

O diploma tem efeitos a partir do dia 13 de março de 2020 (retroativo) e entrará em vigor a seguir ao dia da sua aprovação.

"A situação excecional que se vive e a proliferação de casos registados de contágio de covid-19 exigiu a aplicação de medidas extraordinárias e de caráter urgente de restrição de direitos e liberdades, em especial no que respeita aos direitos de circulação e às liberdades económicas, em articulação com as autoridades europeias, com vista a prevenir a transmissão do vírus", lê-se no diploma.

De acordo com a proposta, "importa reconhecer que esta limitação imposta à liberdade de circulação das pessoas acarreta também o reconhecimento de que é crucial garantir a estabilidade nas suas vidas, desde logo na manutenção em vigor dos contratos de arrendamento celebrados, em pleno período de limitação ao direito de circulação das pessoas, assegurando, de forma efetiva, o seu direito à habitação".

Segundo o diploma, estas medidas garantem "a manutenção da vigência dos contratos, e bem assim, dos direitos e deveres de ambas as partes".

No dia 20 de março, o Governo anunciou que iria suspender o prazo de caducidade dos contratos de arrendamento de casas que viessem a caducar nos próximos três meses, anunciou o primeiro-ministro.

No final do Conselho de Ministros para anunciar medidas sociais e económicas devido à pandemia de covid-19, António Costa justificou a medida com a necessidade de, nesta altura, evitar juntar a "ansiedade da procura de casa" à ansiedade com o surto.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 345 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 15.100 morreram.

Em Portugal, há 23 mortes e 2.060 infeções confirmadas, segundo o balanço feito esta segunda-feira pela Direção-Geral da Saúde.

Dos infetados, 201 estão internados, 47 dos quais em unidades de cuidados intensivos.

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