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Hospitais adaptam-se. Lusíadas Saúde vai permitir consultas por vídeo

O objetivo é evitar deslocações ao hospital, de acordo com o grupo. Serviço estará disponível a partir desta segunda-feira.

Hospitais adaptam-se. Lusíadas Saúde vai permitir consultas por vídeo
Notícias ao Minuto

08:59 - 23/03/20 por Beatriz Vasconcelos

Economia Lusíadas Saúde

Os hospitais também se estão a adaptar a este período em que Portugal vive sob alerta de emergência por causa do novo coronavírus. O grupo Lusíadas Saúde anunciou que a partir desta segunda-feira vai disponibilizar um serviço que permite realizar consultas por vídeo, de modo a evitar deslocações "não essenciais" ao hospital.  

"Vamos estar articulados com o SNS [Sistema Nacional de Saúde] para ajudar o país a combater a pandemia de Covid-19, mas reconhecemos a necessidade de continuar a cuidar de todas as pessoas, garantindo o normal funcionamento das consultas de todas as especialidades médicas. Assim, este serviço vem dar resposta a essa necessidade, ao mesmo tempo que garante a máxima segurança dos profissionais de saúde e da população", explica Vasco Antunes Pereira, CEO da Lusíadas Saúde, num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso. 

Este serviço estará disponível, "de forma progressiva", já a partir desta segunda-feira, dia 23 de março, nas unidades do grupo no Norte, Grande Lisboa e Algarve, segundo o mesmo comunicado. O agendamento pode ser feito através deste link.

Importa ainda sublinhar que este serviço foi já acordado com as principais seguradoras. As consultas por vídeo terão o preço acordado para as consultas de especialidade presenciais, esclarece ainda o grupo de hospitais privados. 

"Para os clientes beneficiários de seguros e subsistemas de saúde que ainda não contrataram este novo serviço de videoconsulta, vão poder aceder a este serviço ao valor de tabela contratado para a consulta presencial", pode ler-se.

Na semana passada, o Jornal de Notícias deu conta que as consultas por vídeo no SNS deverão estar disponíveis até ao final do ano, sendo que até junho deverá avançar um projeto-piloto. 

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