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DBRS 'mexe' no rating de Portugal? Analistas não esperam mudanças

A DBRS tem agendada para esta sexta-feira uma revisão do rating de Portugal, mas os analistas não esperam alterações.

DBRS 'mexe' no rating de Portugal? Analistas não esperam mudanças
Notícias ao Minuto

10:25 - 20/03/20 por Notícias ao Minuto com Lusa

Economia DBRS

A DBRS tem agendada para esta sexta-feira uma revisão do rating de Portugal, mas três analistas ouvidos pela Lusa não esperam que a agência altere as suas perspetivas, muito devido aos acontecimentos inesperados associados ao Covid-19.

"Acho que neste momento não há visibilidade para uma agência de 'rating' proceder já a esse tipo de revisões em baixa, porque não sabe em concreto qual o nível de implementação das medidas que venham a suceder", disse à Lusa Filipe Garcia, da IMF -- Informação de Mercados Financeiros, sobre as medidas de combate aos efeitos económicos da pandemia de Covid-19.

Para Filipe Garcia, a DBRS "deverá manter tudo como está e fazer um comentário de que mal haja mais visibilidade, possa alterar alguma coisa, se for o caso", considerando que uma revisão já seria uma antecipação exagerada.

Também Nuno Mello, da corretora XTB, não espera uma alteração da DBRS, dado que "os pressupostos que levaram a agência de 'rating' a elevar o rating da dívida portuguesa na última revisão, nomeadamente a descida do défice e da dívida portuguesa, mantêm-se enquanto não saírem novos dados que reflitam a situação económica atual", relacionada com a pandemia de Covid-19.

A longo prazo, no entanto, Nuno Mello considera que os 'ratings' deverão refletir "um aumento da dívida pública, a uma derrapagem nas contas públicas, desaceleração económica e também aumento do desemprego" provenientes dos efeitos económicos associados ao novo coronavírus.

Já Pedro Amorim, da corretora Infinox, afirmou que "as agências de 'rating', devido à situação mundial, não vão deteriorar o 'rating' de todos os países, por uma questão de estabilidade do mercado".

"Se o fizessem, seria uma queda gigante nas obrigações portuguesas e não só", considerou, lembrando que as agências "têm a sua capacidade de flexibilização para não prejudicarem mais o mercado".

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