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Transporte marítimo em Cabo Verde sobe 26% para 313 mil passageiros

A nova concessionária dos transportes marítimos cabo-verdianos transportou 313 mil passageiros em seis meses, 26% acima do período homólogo e mais do dobro do previsto no contrato de concessão, segundo o grupo ETE, que lidera a CV Interilhas.

Transporte marítimo em Cabo Verde sobe 26% para 313 mil passageiros
Notícias ao Minuto

10:54 - 11/03/20 por Lusa

Economia Transportes

Em entrevista à Lusa, o administrador do grupo ETE, Gonçalo Delgado, explicou que desde o início da concessão, em 15 de agosto de 2019, e até 29 de fevereiro, a CV Interilhas transportou 313 mil passageiros, 26% acima dos registos de transporte marítimo do período homólogo, "e 2,4 vezes mais do que o número de passageiros previsto no contrato de concessão".

A CV Interilhas assumiu em 2019 a concessão do transporte marítimo de passageiros e carga, por 20 anos, após concurso público internacional lançado pelo Governo cabo-verdiano. A empresa é liderada pelo grupo português ETE, através da Transinsular, que detém 51% da CV Interilhas.

No total de 2.584 viagens realizadas em seis meses e meio, os navios ao serviço da CV Interilhas transportaram ainda 80 mil toneladas de carga, incluindo 23.217 viaturas, entre as várias ilhas de Cabo Verde.

"O balanço dos primeiros seis meses é muito gratificante. Constituímos uma empresa de capital maioritariamente nacional e para qual contratámos 150 colaboradores também de nacionalidade cabo-verdiana. Conseguimos cumprir de forma absolutamente impressionante em mais de 98% com a periodicidade das viagens previstas e dos horários, tendo garantido ao povo cabo-verdiano um serviço regular, fiável e em segurança que até então não existia", afirmou Gonçalo Delgado, em entrevista à Lusa.

A CV Interilhas foi constituída em conjunto com 11 armadores cabo-verdianos que, no modelo de transporte anterior, asseguravam as várias ligações entre ilhas de forma isolada.

"Hoje as pessoas sabem quando podem viajar, tendo a certeza de que existe um regresso garantido. Para além de que hoje chegámos regularmente a 'ilhas mais isoladas', satisfazendo igualmente aquelas populações", enfatizou o administrador do grupo ETE.

"Ao fim de seis meses de operação aumentámos o número de passageiros transportados em mais de 26% relativamente ao período homólogo do ano transato e superámos em mais de 140% as estimativas constantes do contrato de concessão, tendo conseguido manter-nos dentro do orçamento, o que consideramos notável em ano de arranque", acrescentou.

Gonçalo Delgado assume que a experiência de mais de 80 anos do grupo ETE, que opera em quase uma dezena de concessões portuárias e marítimas em diversos continentes, e o conhecimento "de mais de 30 anos de operação em Cabo Verde", levaram de forma natural ao desenvolvimento da CV Interilhas.

"O motivo que fez o grupo ETE abraçar este projeto foi sobretudo a vontade de poder contribuir para a melhoria do sistema de transportes marítimos em Cabo Verde, sabendo que detinha o 'know-how' e a capacidade operacional para saber responder a este desafio", afirmou.

Para o administrador do grupo português, a "importância desta concessão não se reflete apenas no incremento do bem-estar das populações", mas também "na melhoria da sua mobilidade, o que no curto prazo será um fator decisivo na dinamização da economia de Cabo Verde".

"Estamos conscientes e empenhados em continuar a introduzir alterações no sistema tendo como principais objetivos melhorar as condições do transporte de passageiros e sustentar o desenvolvimento da economia do país", disse ainda.

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