Lucro da Merck cai 60,9% para 1.320 milhões em 2019
O grupo farmacêutico Merck indicou hoje que teve um lucro de 1.320 milhões de euros em 2019, menos 60,9% que em 2018, exercício em que vendeu o negócio de Consumer Health à norte-americana Procter & Gamble.
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Economia Merck
A faturação da Merck melhorou no exercício do ano passado para 16.152 milhões de euros, mais 8,9%, refere a empresa em comunicado, salientando que o resultado operacional cresceu 22,8% para 2.120 milhões de euros.
Em 2018, o resultado operacional da Merck foi influenciado pela venda do negócio de Consumer Health, que levou a que a multinacional tivesse que contabilizar esta operação extraordinária no exercício desse ano, lê-se no comunicado.
As diferentes taxas de câmbio, explicou a Merck, tiveram um efeito positivo no balanço da empresa da ordem dos 2,1%, enquanto a margem de rentabilidade operacional das vendas subiu no ano passado para 13,1% (11,6% um ano antes), precisou o grupo empresarial.
O presidente da Merck, Stefan Oschmann, manifestou-se satisfeito com os resultados e disse que agora a empresa vai centrar-se em reduzir o endividamento e que quer alcançar um crescimento rentável e sustentado no final deste ano.
A Merck, que no ano passado comprou o fabricante norte-americano de semicondutores Versum e Intermolecular, apresentava no final desse ano uma dívida líquida de 12.400 milhões de euros.
Oschmann disse, ao apresentar os resultados, que é difícil determinar o efeito no negócio do surto do novo coronavírus, mas, salientou que, para já, poderia levar à redução em 1% em 2020, no caso da situação se estabilizar no segundo semestre deste ano.
A administração e o conselho de supervisão vão propor à assembleia geral de acionistas a distribuição de um dividendo de 1,30 euros por ação em 2019, contra 1,25 euros no ano anterior.
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