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Wall Street fecha em alta com investidores satisfeitos com Biden

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em forte alta, com os investidores entusiasmados com várias vitórias estaduais de Joe Biden nas eleições primárias do Partido Democrata realizadas na terça-feira, apesar de continuarem a vigiar o coronavírus.

Wall Street fecha em alta com investidores satisfeitos com Biden
Notícias ao Minuto

23:29 - 04/03/20 por Lusa

Economia Wall Street

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average progrediu 4,53%, para os 27.090,86 pontos.

Igualmente fortes, mais ligeiramente inferiores foram as valorizações do tecnológico Nasdaq, que ganhou 3,85%, para as 9.018,09 unidades, voltando a fechar acima dos nove mil pontos, e do alargado S&P500, que valorizou 4,22%, para as 3.130,12.

Esta acentuada recuperação das cotações foi liderada pelas das ações das seguradoras United Health (10,74%), Centene (15,73%), Humana (14,44%) e Cigna (10,52%).

Joe Biden, o antigo vice-presidente de Barack Obama, venceu na terça-feira as eleições primárias em vários Estados para a escolha do candidato do Partido Democrata às eleições presidenciais do final do ano, para defrontar Donald Trump.

Em resultado, o sub-índice do S&P500 que representa as empresas do setor da saúde, que têm estado sob ataque e crítica do outro candidato com possibilidades de ser o escolhido, Bernie Sanders, defensor de um grande sistema de saúde público, valorizou 5,81%.

"A vitória de Sanders seria entendida como um risco acrescido para as seguradoras de saúde, porque propõe um programa nacional de seguros-saúde, extenso e gratuito para todos os norte-americanos, o que poderia conduzir à eliminação do sistema existente", sublinhou Sel Hardy, analista na CFRA.

Em oposição, Biden "propõe uma mudança mais moderada do sistema de seguros privado", acrescentou esta especialista.

Os principais índices de Wall Street também beneficiaram de "uma recuperação depois da forte queda (na terça-feira) desencadeada pela descida surpresa das taxas de juro por parte da Reserva Federal (Fed), em meio ponto percentual", destacaram os analistas da Charles Schwab.

A bolsa nova-iorquina foi abalada na terça-feira pela descida urgente da taxas de juro de referência da Fed, alegadamente para responder ao impacto económico da propagação deste coronavírus. Recebido com ceticismo por mutos investidores, o anúncio provocou a queda do Dow Jones em cerca de 3%.

O facto de os dirigentes da Fed terem decidido uma medida tão radical fora do calendário habitual das suas reuniões sobre política monetária, o que aconteceu pela primeira vez desde a crise financeira de 2008, alarmou mais do que tranquilizou os investidores em Wall Street.

Hoje, outros bancos centrais tiveram o mesmo tipo de decisão, como o do Canadá, que desceu as suas taxas de juro pela primeira vez desde 2015, aludindo a um "choque negativo substancial" do novo coronavírus nas perspetivas económicas canadianas e mundiais.

Por seu lado, a diretora do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, indicou que a instituição tinha disponíveis 10 mil milhões de dólares (nove mil milhões de euros), que podiam ser emprestados a taxa zero, em particular para os países mais frágeis.

Por outro lado, o Congresso dos EUA aprovou um financiamento suplementar de 8,3 mil milhões de dólares (7,4 mil milhões de euros) para combater a epidemia.

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