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Novos operadores de telecomunicações em Angola vão "melhorar serviços"

O Governo angolano considerou hoje que a entrada de novos prestadores de serviços das telecomunicações vai concorrer para a "melhoria dos serviços" prestados e trará um "impacto significativo sobre os custos" dos atuais serviços no país.

Novos operadores de telecomunicações em Angola vão "melhorar serviços"
Notícias ao Minuto

14:01 - 03/03/20 por Lusa

Economia Governo

"Os preços são conhecidos, todos temos acesso aos serviços das telecomunicações, é verdade que precisamos de continuar a trabalhar para criar um preço adequado ao custo do investimento que é feito nas telecomunicações", disse hoje à Lusa o secretário de Estado para as Tecnologias de Informação angolano, Manuel Homem.

O responsável falava hoje no final da conferência de lançamento da terceira edição do Fórum e Exposição Global de Tecnologias de Informação e de Comunicação, ANGOTIC 2020, que decorre de 11 a 13 de junho próximo, em Luanda.

Sem comentar o anúncio sobre a libanesa Africell, selecionada pelo Governo angolano para se tornar a quarta operadora de telecomunicações no país, Manuel Homem sublinhou apenas que a entrada de novos operadores vai "melhorar o espectro das telecomunicações e isto terá um impacto significativo sobre o custo".

A libanesa Africell foi a candidata selecionada pelo Governo angolano para apresentar uma proposta que visa a atribuição de uma licença para se tornar a quarta operadora de telecomunicações em Angola, conforme anunciado na segunda-feira.

Segundo o Grupo de Trabalho Interministerial - constituído pelos ministros das Finanças, das Telecomunicações e Tecnologias de Informação e da Economia e Planeamento - três empresas requereram peças do concurso (a MTN da África do Sul, a Africell Holding SAL do Líbano e o BAI Investimentos de Angola), mas só a libanesa formalizou a candidatura.

Atualmente, Angola conta com três operadoras, com a Unitel a liderar o mercado, com cerca de 80% de quota, à frente da Movicel, com um peso de cerca de 20% e a Angola Telecom (empresa estatal em processo de privatização) com uma posição residual.

Em relação aos temas que serão abordados nas 40 sessões do ANGOTIC 2020, Manuel Homem sublinhou a necessidade da literacia sobre a cibersegurança, afirmando tratar-se de um problema mundial no contexto da utilização das novas tecnologias.

"Mas, para que possamos ter um ecossistema de cibersegurança eficaz, é fundamental formarmos as pessoas, falarmos sobre a literacia. Este ano vamos ter um foco voltado para a literacia, mas também sobre as soluções de cibersegurança", indicou.

As cidades inteligentes, a cibersegurança, o impacto das tecnologias de informação e comunicação na educação, start-ups tecnológicas e incubadoras, a regulação, transformações do 5G são outros temas que serão discutidos no encontro por especialistas angolanos e estrangeiros.

Questionado sobre o atual estado das tecnologias de informação e comunicação, o governante angolano fez saber que Angola conta com uma rede de fibra ótica que cobre 22.000 quilómetros do país.

"Temos infraestruturas necessárias para suportar a qualidade dos serviços de telecomunicações que o paí precisa", adiantou, admitindo, no entanto, "não ser ainda o desejável", pelo que o Governo "continua a fazer todos os investimentos que se julgam necessários".

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