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Wall Street fecha com fortes altas após pior semana desde 2008

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta impressionante, o que marcou uma inversão significativa de expetativas dos investidores, que esperam que os bancos centrais dos principais Estados respondam de forma coordenada para atenuar o impacto económico do surto de Covid-19.

Wall Street fecha com fortes altas após pior semana desde 2008
Notícias ao Minuto

23:01 - 02/03/20 por Lusa

Economia Wall Street

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average valorizou 5,09%, para os 26.703,32 pontos. Esta fortíssima subida segue-se à pior semana que este emblemático índice desde 2008, ao perder mais de 12%.

Da mesma forma, o tecnológico Nasdaq valorizou 4,49, para as 8.952,17 unidades, e o tecnológico S&P500 subiu 4,60%, para as 3.090,23.

Depois de uma pequena subida durante a abertura, os índices voltaram a cair para terreno negativo, após a publicação de um indicador dececionante sobre a atividade industrial nos EUA.

Mas os investidores foram tranquilizados "pela expetativa de medidas de apoio orçamental ou monetário", estimou Karl Haeling, da LBBW.

Para este analista, os investidores parece que estão à espera de "uma espécie de anúncio sobre uma possível ação coordenada depois da conferência telefónica prevista para terça-feira" entre os banqueiros centrais e os ministros das Finanças do designado Grupo dos 7 (G7).

O secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, e o presidente da Reserva Federal (Fed), Jerome Powell, vão dirigir esta reunião, com início previsto par as 12:00 de Lisboa, deste grupo que junta dirigentes de Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido.

Os ministros das Finanças da Zona Euro vão também ter uma conferência telefónica na terça-feira, pelas 13:00 horas de Lisboa, "para coordenar (as suas) respostas)", declarou o ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire.

Os investidores já tinham sido encorajados pelas promessas dos bancos centrais que, de Washington a Tóquio, se comprometeram a avançar se a epidemia de Covid-19 provocada por um novo coronavírus continuar a afetar duravelmente a atividade das populações e empresas.

Powell tinha tomado na sexta-feira a decisão pouco habitual de publicar um comunicado, em que garantia que a instituição usaria todos os instrumentos à sua disposição para apoiar a economia.

Os investidores estimam agora em 100% a probabilidade de uma descida das taxas de juro de referência pelo banco central norte-americano em meio ponto percentual -- uma decisão rara -- quando se realizar a próxima reunião de política monetária da Fed, segundo a avaliação do CME Group.

O governador do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, também assegurou hoje que a sua instituição faria todo o possível para "garantir a estabilidade dos mercados financeiros".

Estes desenvolvimentos tranquilizaram um pouco os investidores, quando surto de Covid-19 já se manifesta em pelo menos 69 países e territórios, tendo forçado o encerramento de fábricas, a limitação das viagens profissionais e a redução dos voos das companhias aéreas.

Numerosas multinacionais já avisaram que os seus resultados vão sofrer e vários economistas têm estado a rever em baixa as suas previsões para a economia mundial.

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