Bolsas europeias em queda acentuada devido à propagação do Covid-19
As principais bolsas europeias mantinham-se em queda acentuada, cerca das 08:30, a rondar os 3%, dominadas pelo pessimismo quanto ao impacto económico do novo coronavírus.
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Economia Covid-19
Cerca das 08:30 em Lisboa, o EuroStoxx 600 afundava 2,90% para 378,20 pontos.
As bolsas de Frankfurt, Paris e Madrid recuavam 3,30%, 3,28% e 3,11%, bem como as de Milão e Londres, que desciam 2,82% e 2,65%, respetivamente.
A bolsa de Lisboa mantinha a tendência, com o principal índice, o PSI20, a recuar 2,60% para 4,821,85 pontos.
Na quinta-feira, a bolsa nova-iorquina tornou a fechar em forte baixa, com o índice seletivo Dow Jones Industrial Average a perder 4,4%, para os 25.766,64 pontos.
Os outros índices emblemáticos tiveram iguais quedas -- o alargado S&P500 recuou 4,42% - ou superiores, com o tecnológico Nasdaq a desvalorizar 4,61%.
Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones perdeu cerca de 1.200 pontos, com os investidores a cederem à conjuntura dominada pela propagação do coronavírus Covid-19.
A bolsa de Xangai, principal praça financeira da China, abriu também hoje a cair 2,23%, para os 2.924,64 pontos e Shenzhen, a segunda praça financeira do país, recuou 3,32%, nas primeiras transações do dia, para 11.150,66 pontos.
A bolsa de Tóquio abriu também em baixa pela terceira sessão consecutiva, com o índice Nikkei, o principal indicador, a recuar 3,11% nas primeiras transações, caindo para os 21,265.67 pontos.
O outro índice de referência, o Topix, desceu 3%, para as 1,520.97 unidades.
O barril de petróleo Brent trocava-se a 50,9 dólares, a cair 2,45%.
O Covid-19, detetado em dezembro na China e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou pelo menos 2.858 mortos e infetou mais de 83 mil pessoas, de acordo com dados reportados por meia centena de países e territórios.
Das pessoas infetadas, mais de 36 mil recuperaram.
Além de 2.788 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan.
Dois portugueses tripulantes de um navio de cruzeiros encontram-se hospitalizados no Japão, um dos quais com confirmação de infeção e o outro por indícios relacionados com o novo coronavírus.
A Organização Mundial de Saúde declarou o surto do Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e alertou para uma eventual pandemia, após um aumento repentino de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) registou 52 casos suspeitos de infeção, 16 dos quais ainda estavam em estudo na quinta-feira.
Os restantes 36 casos suspeitos não se confirmaram, após testes negativos.
Segundo a DGS, o risco para a saúde pública em Portugal mantém-se "moderado a elevado".
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