Bolsa de Lisboa em baixa com Pharol a cair 4,60% para 0,09 euros
A bolsa de Lisboa mantinha-se hoje em baixa, com a Pharol a liderar as perdas, a cair 4,60% para 0,09 euros.
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Economia Bolsa de Lisboa
Cerca das 9h25 em Lisboa, o principal índice da bolsa, o PSI20, recuava 1,26% para 5.045,52 pontos, com 15 'papéis' a descerem, dois a subirem e um inalterado (Ibersol).
Além das ações da Pharol, as da Mota-Engil e da Galp Energia eram outras das que mais desciam, designadamente 2,92% para 1,39 euros e 2,70% para 13,34 euros.
Outras nove ações, que desciam mais de 1%, eram lideradas pelo BCP (-1,93% para 0,17 euros), EDP Renováveis (-1,75% para 12,38 euros) e Altri (-1,59% para 5,24 euros).
Entre estas nove ações que desciam mais de 1% também estavam as da NOS (-1,49% para 3,84 euros), CTT (-1,34% para 2,50 euros) e EDP (-1,10% para 4,52 euros).
Na quarta-feira, a China Three Gorges (CTG) anunciou que colocou ações representativas de 1,8% do capital social da EDP à venda.
A CTG comunicou acerca da sua "intenção de proceder à alienação de até 65.820.000 ações representativas de até 1,8000635% do capital social da EDP", lê-se num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que acrescenta que a CTG informou ainda que "irá proceder ao lançamento de uma oferta particular das ações através de um processo de 'accelerated bookbuild' dirigido exclusivamente a investidores institucionais qualificados".
Após esta colocação, a CTG irá manter "784.957.024 ações da EDP sujeitas a um lock-up [retenção] de 120 dias", lê-se na mesma nota.
Em sentido contrário, as ações da Corticeira Amorim e da Navigator eram as únicas que estavam a valorizar-se, estando a subir 1,76% para 10,40 euros e 0,07% para 2,96 euros.
Na Europa, as principais bolsas estavam hoje em forte baixa, devido de novo pelos receios da expansão do coronavírus a nível global e das consequências económicas da mesma.
As praças europeias arrancaram hoje com novas quedas depois da bolsa de Wall Street ter terminado mista na quarta-feira.
Na Ásia, a tendência foi similar, já que ainda que o mercado de Xangai tenha subido 0,21% e terem sido confirmadas menos mortes pelo coronavírus, Tóquio perdeu 2,13%.
O Governo nipónico recomendou o cancelamento durante duas semanas todos os eventos culturais e desportivos para evitar a propagação do vírus.
As autoridades da China, origem do surto, asseguraram que confiam ter a epidemia controlada em finais de abril.
Até à data, na China já morreram pelo coronavírus um total de 2.744 pessoas e o número de casos de infetados é de 78.497.
Em Itália já morreram 12 pessoas e em França duas.
Neste contexto o preço do petróleo Brent, de referência na europa, estava a cair mais de 1%.
Além do coronavírus, os investidores estão hoje pendentes da publicação de indicadores macroeconómicos relevantes como o da evolução do Produto Interno Bruto (PIB) e dos pedidos de subsídio de desemprego dos Estados Unidos.
Perante os receios da propagação do Covid-19, os investidores continuam a optar por valores seguros como o dólar, fazendo com que o euro se mantenha em níveis próximos de mínimos desde abril de 2017, ou o ouro, que continua a subir para novos máximos desde o início de 2013.
Na quarta-feira, a bolsa de Nova Iorque terminou com o Dow Jones a cair 0,46% para 26.957,59 pontos, contra 29.551,42% em 12 de fevereiro, atual máximo desde que foi criado em 1896.
Em sentido contrário, o Nasdaq fechou a subir 0,17% para 8.980,77 pontos, contra 9.817,18 pontos na quarta-feira, atual máximo de sempre.
A nível cambial, o euro abriu hoje em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0930 dólares, contra 1,0879 dólares na quarta-feira e 1,0792 dólares em 10 de fevereiro, atual mínimo desde 24 de abril de 2017.
O barril de petróleo Brent para entrega em abril de 2020 abriu hoje em baixa, a cotar-se a 52,69 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, um mínimo desde setembro de 2017, contra 53,43 dólares na quarta-feira.
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