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Macron deixa mensagem de calma a agricultores sobre cortes da PAC

O presidente francês, Emmanuel Macron, visitou hoje o Salão da Agricultura de Paris e tentou acalmar os agricultores franceses em relação a possíveis cortes da PAC, ao impacto do Brexit ou à assinatura de acordos comerciais internacionais.

Macron deixa mensagem de calma a agricultores sobre cortes da PAC
Notícias ao Minuto

14:23 - 22/02/20 por Lusa

Economia Emmanuel Macron

Durante várias horas, o presidente percorreu a feira, considerada a maior do setor na Europa, falou com camponeses e cara a cara deixou mensagens de calma em relação às inquietações demonstradas.

A menos de um mês das autárquicas, Macron reconheceu os problemas que afetam o setor que em França emprega quase 450 mil pessoas de forma direta, menos de metade do que há 30 anos.

A principal preocupação dos agricultores franceses é o futuro da PAC (Política Agrícola Comum), o maior obstáculo que impediu na sexta-feira alcançar um acordo orçamental na cimeira em Bruxelas.

Macron mostrou-se um dos principais defensores da limitação dos cortes na PAC, que a Comissão Europeia quer levar até 14%, considerando uma postura inadmissível para França.

"A PAC não pode ser a variável de ajustamento do orçamento", assegurou Macron, que pretende manter boa parte dos 9.000 milhões de euros que França recebe da PAC no orçamento para o período 2021-2027.

Em boa medida, a redução do dinheiro consagrado à agricultura, que absorve 40% do total, é ditada pela saída do Reino Unido da União europeia (UE), assunto que também gera preocupações aos pescadores franceses que efetuam 20% das suas capturas em águas britânicas.

Macron também ouviu os receios do setor vitivinícola, atingido pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos como represália dos subsídios estatais dados ao fabricante aeronáutico Airbus.

Os agricultores franceses também pediram ajudas para enfrentar a proibição do uso de determinados pesticidas, como o glifosato, decretada pelo Governo francês a partir do próximo ano ou mostraram-se receosos de que a agricultura francesa possa ver-se atingida pela assinatura dos tratados comerciais com o Canadá ou o Mercosur.

O presidente também foi abordado por alguns representantes dos "coletes amarelos" que defenderam a revalorização das pensões agrárias.

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