Meteorologia

  • 23 ABRIL 2024
Tempo
15º
MIN 13º MÁX 24º

Portos movimentaram menos carga no ano passado. E há um 'culpado'

Os portos do continente movimentaram 86,9 milhões de toneladas no ano passado, menos 6,2% do que no ano anterior.

Portos movimentaram menos carga no ano passado. E há um 'culpado'
Notícias ao Minuto

08:47 - 21/02/20 por Notícias ao Minuto

Economia Portos

O movimento nos portos do continente recuou 6,2% no ano passado, tendo existido uma movimentação de 86,9 milhões de toneladas, anunciou a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), esta sexta-feira. Este comportamento ficou a dever-se essencialmente ao porto de Sines, que perdeu quase 6,1 milhões de toneladas devido à redução das importações de carvão e de petróleo bruto e da diminuição do volume de carga contentorizada.

"Esta diminuição do movimento de contentores em 'transhipment' decorre do facto de se terem observado perturbações laborais no Terminal XXI no período de maio a agosto e de ter ocorrido, no mês de abril, um derrame de hidrocarbonetos no reabastecimento de um navio na zona do mesmo terminal", pode ler-se no comunicado.

Informa ainda a AMT que os portos de Aveiro, Figueira da Foz, Faro e Portimão foram responsáveis, no seu conjunto, por uma quebra de 240 mil toneladas. 

Enquanto isso, Leixões, Setúbal, Viana do Castelo e Lisboa registaram variações positivas em comparação com o ano de 2018, apresentando, respetivamente, crescimentos de +1,8%, +3,1%, +16,5% e +0,04%.

"Tendo como perspetiva os diversos mercados, verifica-se que os segmentos que têm um impacto mais negativo e que condicionam fortemente o desempenho do sistema portuário são a carga contentorizada, o carvão e o petróleo bruto, representando, no seu conjunto, 85,7% do total de -9,6 milhões de toneladas de carga perdida, considerando o movimento total, isto é, as operações de embarque e de desembarque", pode ler-se. 

Sublinha ainda a AMT que o volume global de carga movimentada nos diversos portos em 2019 confere liderança ao porto de Sines com uma quota de 48,1%, ainda que seja "inferior em 3,6 pontos percentuais  ao que detinha no final do ano de 2018". 

Recomendados para si

;

Receba as melhores dicas de gestão de dinheiro, poupança e investimentos!

Tudo sobre os grandes negócios, finanças e economia.

Obrigado por ter ativado as notificações de Economia ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório