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Lucro da Air France-KLM cai 31% para 290 milhões em 2019

O resultado líquido da Air France-KLM recuou 31% no ano passado, somando 290 milhões de euros, e a margem operacional diminuiu 1,2 pontos percentuais, para 4,2%, avançou hoje o grupo franco-holandês.

Lucro da Air France-KLM cai 31% para 290 milhões em 2019
Notícias ao Minuto

13:27 - 20/02/20 por Lusa

Economia Aviação

O resultado operacional do grupo de aviação caiu 18,8%, para 1.141 milhões de euros, em 2019 face a 2018, pressionado pelas receitas do segmento carga e pelos custos com combustível, refere em comunicado.

No período, os custos com combustível aumentaram em 550 milhões de euros, atingindo os 5.511 milhões de euros.

faturação do grupo registou uma subida global de 3,7%, para 27.188 milhões de euros, dos quais 23.272 milhões de euros (+2,6%) corresponderam ao segmento de transporte de passageiros e de carga das marcas Air France e KLM, cujo resultado operacional recuou 293 milhões de euros, para 749 milhões.

Nestas companhias, o tráfego de passageiros em RPK (passageiros x quilómetros voados) subiu 3,2% e o total de passageiros transportados aumentou 2,3%, para um total de 87,624 milhões.

No segmento de carga, a Air France-KLM reduziu a tonelagem transportada em 2,3%, para 1.110 milhões de toneladas, tendo a taxa de ocupação dos seus aviões recuado 2,3 pontos percentuais, para 58%, e a receita unitária diminuído 8,9%.

Já a companhia de baixo custo Transavia aumentou o tráfego de passageiros em RPK em 6,7% e transportou 16,581 milhões de passageiros (+4,8%), o que se traduziu numa subida de 9,3% da faturação, para 1.744 milhões de euros, embora o resultado operacional tenha caído para 131 milhões de euros, menos 14 milhões do que em 2018.

A atividade de manutenção aumentou a faturação em 6,2%, para 4.617 milhões de euros, enquanto o resultado operacional neste segmento subiu 46 milhões, para 260 milhões de euros.

Em 2019 a dívida do grupo manteve-se praticamente estável, situando-se nos 6.147 milhões de euros em 31 de dezembro, face aos 6.164 milhões um ano antes.

Relativamente a 2020, e para além das perdas estimadas de 150 a 200 milhões de euros associadas ao coronavírus Covid-19, devido à suspensão dos voos para a China entre fevereiro e abril, o grupo franco-holandês prevê aumentar "seletivamente" a capacidade da sua rede de transporte de passageiros em 2% a 3% face a 2019.

No caso da Transavia, as perspetivas são de que "continue a crescer a um ritmo sustentado" de 4% a 6%, atingindo um ritmo mais elevado em França (10%) do que na Holanda, onde a companhia diz estar limitada pela capacidade dos aeroportos locais.

Este ano, o grupo pretende continuar os esforços de redução de custos, apontando como objetivo um intervalo entre 0% e -1%, penalizado pelos custos relacionais com o Covid-19, tendo previsto um plano de investimentos de 3.600 milhões de euros.

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