Numa informação ao mercado enviada hoje à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) espanhola, a empresa sustenta que, excluindo os "impactos extraordinários", que totalizaram 2.432 milhões de euros, a operadora teria obtido 3.574 milhões de euros em lucros, 7,29% a mais do que em 2018.
As receitas caíram 0,6% em 2019, para 48.422 milhões de euros, devido à queda dos negócios na América Latina, apesar do crescimento dos mercados em Espanha, Alemanha e, sobretudo, do Reino Unido.
A Telefónica tem 344 milhões em todo o mundo, tendo a receita média com cada um deles aumentado em 4,3%.
O presidente do grupo, José María Álvarez-Pallete, afirmou no comunicado enviado ao regulador que os objetivos financeiros da empresa foram atingidos e que a companhia cresceu nos seus mercados-chave em termos orgânicos e é mais "eficiente" graças, em parte, à digitalização.
Os resultados operativos antes de depreciações e amortizações (OIBDA) em 2019 totalizaram 15.119 milhões de euros, 2,9% menos do que no período homólogo.
A Telefónica anunciou ainda um dividendo de 0,4 euros por ação a pagar em dezembro de 2020 (0,2 euros por ação) e em junho de 2021 (0,2 euros por ação).