O aumento da inflação homóloga britânica, para 1,8%, contra 1,3% em dezembro, deveu-se também ao facto dos preços dos bilhetes de avião, do gás e da eletricidade não terem caído tanto como tinham caído em janeiro de 2019.
O avanço do Índice de Preços do Consumidor (IPC) vai determinar a próxima decisão sobre as taxas de juro do Banco de Inglaterra, que na última reunião, em 30 de janeiro, decidiu manter a taxa de juro de referência em 0,75% por considerar que a economia ainda enfrenta riscos.
O banco central, cujo objetivo oficial de inflação é 2%, está pendente da evolução da negociação entre o Reino Unido e a União Europeia (UE) para alcançar um pacto comercial depois da saída do país do bloco em 31 de janeiro passado.
No relatório emitido na véspera do Brexit, o Banco de Inglaterra reviu em baixa a previsão de crescimento em 2020, de 1,2% para 0,8%, e em 2021, de 2% para 1,7%.