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Cofina: Aumento de capital para a compra da TVI decorre até 11 de março

O prospeto da operação foi enviado à CMVM, no final de segunda-feira.

Cofina: Aumento de capital para a compra da TVI decorre até 11 de março
Notícias ao Minuto

11:40 - 18/02/20 por Notícias ao Minuto com Lusa

Economia Cofina

O aumento de capital da Cofina para financiar a compra da TVI vai decorrer até ao dia 11 de março, de acordo com o prospeto da operação enviado à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV), no final de segunda-feira. 

A Cofina tenciona arrecadar com este aumento de capital até 85 milhões de euros para comprar a Media Capital, empresa-mãe da TVI, à espanhola Prisa. Este passo é necessário antes de a empresa avançar para o negócio de aquisição. 

A 30 de dezembro, a Autoridade da Concorrência (AdC) anunciou a sua não oposição à compra da Media Capital pela Cofina, que era uma das condições da dona do Correio da Manhã para o sucesso da oferta.

A data limite para a "compra em mercado regulamentado de ações da Cofina com direitos de preferência na subscrição das novas ações" incorporados está agendada para quinta-feira, 20 de fevereiro.

Os acionistas da Prisa aprovaram a venda da Vertix, que detém a maioria da Media Capital, à Cofina, em assembleia-geral extraordinária, em Madrid, no final de janeiro

No anúncio preliminar de lançamento da oferta pública de aquisição (OPA), a Cofina fez depender o sucesso da operação de um conjunto de condições prévias, entre as quais a não oposição por parte da AdC, a autorização da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), a aprovação, pela assembleia-geral da espanhola Prisa, da transação, bem como a aprovação e execução de um ou mais aumentos de capital social da dona do Correio da Manhã para financiar a compra da Media Capital.

Já a 23 de dezembro, a Cofina anunciou ter acordado com a Prisa a redução do preço da compra em 50 milhões de euros face aos 255 milhões de euros ['enterprise value'] comunicados em 21 de setembro.

Ou seja, o preço de aquisição é agora de 123,29 milhões de euros, o que corresponde a um 'enterprise value' (inclui a dívida da dona da TVI) de 205 milhões de euros.

Pela transação, a Prisa irá receber 123,9 milhões de euros, menos 27% do que o previsto inicialmente, o que representa um prejuízo para a editora do El País de 54,3 milhões de euros nas suas contas relativas aos primeiros nove meses do ano.

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