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Introdução do salário mínimo na Alemanha em 2015 aumentou produtividade

A introdução do salário mínimo em 2015 na Alemanha aumentou a produtividade no país, incentivando os trabalhadores a mudar de empresa, segundo um estudo de investigadores alemães e ingleses hoje publicado.

Introdução do salário mínimo na Alemanha em 2015 aumentou produtividade
Notícias ao Minuto

11:12 - 18/02/20 por Lusa

Economia Estudo

Contrariamente aos receios exprimidos antes da introdução de um salário mínimo na Alemanha, "este não provocou uma diminuição do emprego", explica Christian Dustmann, da University College London (UCL), num comunicado.

Esta medida conduziu mesmo ao "aumento da eficácia global da produção graças à redistribuição dos trabalhadores de empresas menos produtivas para empresas mais produtivas", adianta.

Na sequência da introdução do salário mínimo determinados empregados com baixos salários migraram para empresas de maior dimensão que oferecem mais postos de trabalho a tempo inteiro e com mais qualificações, além de um salário mais elevado por trabalho comparável, indicam investigadores da UCL e do Instituto alemão para o mercado de trabalho (IAB).

Nas regiões onde o salário médio era mais modesto e a onde a introdução de um salário mínimo pesava mais, houve um declínio no número de pequenas empresas com menos de três funcionários em benefício das grandes empresas, melhorando o "mix" de empresas nessas regiões, revela o mesmo estudo.

O Governo de grande coligação de Angela Merkel aprovou a lei em 2014, que entrou em vigor em 01 de janeiro de 2015, prevendo a introdução de um salário mínimo de 8,50 euros por hora, o que beneficiaria 15% dos funcionários do país, que estavam a ganhar salários mais baixos.

O "Mindestlohn" (salário mínimo) subiu para 8,84 euros em 2017 e depois para 9,19 euros em janeiro de 2019, estando a próxima revisão bienal planeada para 2021.

A introdução do salário mínimo ocorreu quando a economia alemã passou por um ciclo de crescimento sustentado, quando a taxa de desemprego caiu para 5%, o nível mais baixo desde a reunificação do país em 1990.

Os resultados do estudo "não podem necessariamente ser generalizados para outros mercados de trabalho ou outros períodos", alerta Matthias Umkehrer, do IAB.

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