Impossível cumprir indicadores de qualidade com os níveis impostos

O presidente executivo dos CTT, João Bento, afirmou hoje que há "uma impossibilidade de cumprir os critérios de qualidade" impostos devido aos níveis de exigência que "não existem em parte nenhuma do mundo".

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Lusa
17/02/2020 14:11 ‧ 17/02/2020 por Lusa

Economia

CTT

João Bento falava na conferência de imprensa sobre o novo posicionamento da marca, no ano em que a empresa comemora 500 anos de atividade postal, em Lisboa.

Questionado sobre o tema, João Bento afirmou que "há uma impossibilidade de cumprir os critérios de qualidade em número (...), em nível de exigência, que não existe em mais parte nenhuma do mundo".

Além disso, "ao contrário do que diz a Anacom, correspondem a níveis de exigência que nunca foram praticados nos CTT".

João Bento respondia assim a um pedido de reação às declarações do presidente da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), João Cadete de Matos, que em entrevista ao Negócios/Antena 1 afirmou que a "qualidade não é a primeira prioridade nos prémios dos CTT. É a evolução das ações".

"Afirmar que não há incentivos de qualidade e só há incentivos" ligados à evolução das ações "parece-me um bocadinho pouco prudente em termos de generalização", afirmou o presidente executivo.

"Diria que não há talvez maior prioridade hoje nos CTT do que a qualidade", salientou o gestor.

A propósito da alteração dos indicadores de qualidade, há uma ação no tribunal administrativo entre os CTT e a Anacom e uma outra ação arbitral entre os CTT e o Estado português.

"Também não me parece feliz uma declaração que parece desvalorizar também a necessidade de garantir que a empresa é sustentável", acrescentou.

Sobre a reabertura de lojas, o presidente executivo dos CTT disse que o anúncio será feito à medida que têm uma data para a sua abertura.

"É mais difícil do que parece reabrir uma estação do correio", afirmou João Bento.

Na terça-feira, os CTT reabrem uma loja no Redondo e têm ainda previsto reabrir mais uma este mês.

Na área da bilhética, o gestor salientou que o reforço da oferta "será feito pelo alargamento de parcerias".

"Não temos nenhum preconceito em fazer parceria ou em tomar posição no capital de um operador que já exista" na área da bilhética, disse.

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