O volume de negócios do grupo cifrou-se em 21.920 milhões de euros no ano passado, mais 3,2% face ao período homólogo do anterior, refere em comunicado a multinacional especializada nas áreas da produção de gases, de tecnologias e serviços para a indústria e na área da saúde.
No exercício de 2019, as vendas do grupo Air Liquide foram impulsionadas pelo desenvolvimento das linhas de negócio de "gases e serviços" e "mercados globais e tecnologias".
"Em bases comparáveis, todas as atividades de gases e serviços, que representam 96% da receita do grupo, evoluíram favoravelmente ao longo do ano, com a eletrónica e a saúde a serem particularmente dinâmicas", lê-se no comunicado.
A nível geográfico, a Air Liquide cresceu em todas as regiões, sobretudo nas zonas da Europa e da Ásia-Pacífico.
"Apesar da esperada desaceleração da economia mundial observada no quarto trimestre do ano passado, o grupo alcançou resultados sólidos confirmando a relevância do seu modelo de negócio e a sua estratégia", disse Air Liquide em comunicado, lembrando que o seu presidente e presidente executivo, Benoît Potier, considerou que 2019 foi "um ano decisivo".
O ano de "2019 caracterizou-se simultaneamente por uma melhoria significativa no desempenho, pelo elevado nível de investimentos para servir os clientes e fortalecer a eficiência, e pela aplicação operacional do plano de ação climática", acrescentou.
A administração da Air Liquide vai propor a distribuição de um dividendo de 2,7 euros por ação na assembleia-geral de acionistas de 05 de maio, mais 12,4% do que exercício anterior.
O montante global que a Air Liquide prevê distribuir em dividendos relativos a 2019 somará os 1.311 milhões de euros.