Governo quer duas cidades, incluindo interior, com 5G até fim do ano

O Governo planeia, até final do ano, ter duas cidades, uma no litoral, com mais de 50 mil habitantes, e outra no interior, com cobertura de 5G, mas ainda não está definido quais são, foi hoje anunciado.

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Lusa
07/02/2020 13:07 ‧ 07/02/2020 por Lusa

Economia

5G

 

O anúncio foi feito pelo ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, numa conferência de imprensa na Presidência do Conselho de Ministros, em Lisboa, que se seguiu à aprovação, pelo Governo, por via eletrónica, da estratégia para quinta geração de comunicações móveis, ou 5G, em Portugal.

Pedro Nuno Santos assinalou que a União Europeia definiu como objetivo até ao final deste ano que exista pelo menos uma cidade com cobertura, e que a meta do governo é uma forma de sinalizar "a forma como quer" que "o país implemente o 5G", incluindo o interior logo na primeira fase.

O calendário da estratégia, que o ministro admitiu ser "ambicioso", estende-se até 2025, ano em que 90% da população deve "tendencialmente" ter "acesso a serviços de banda larga móvel com uma experiência de utilização típica de um débito não inferior a 100 Mbps" ou megabit por segundo, unidade de transmissão de dados.

Até ao final do ano de 2023 devem estar dotadas com redes 5G os concelhos com mais de 75 mil habitantes, todos os hospitais públicos, 50% dos centros de saúde públicos no interior e metade dos centros de saúde públicos do litoral, que "não se encontrem já cobertos por rede fixa de elevado débito", todas as universidades e 50% das áreas de localização empresarial ou parques industriais, os aeroportos internacionais e as instalações militares prioritárias.

Até ao final do ano seguinte, 2024, já devem cobertos com redes 5G os concelhos com mais de 50 mil habitantes, 95% do traçado das rodovias nacionais elevado tráfego, a A22, A23, A24 e A25, as Estradas Nacionais 1 e 2, 95% da linha ferroviária de Braga a Lisboa e do corredor ferroviário do Atlântico, 98% das linhas suburbanas das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e das redes de metropolitano de Lisboa, Porto e da Margem Sul do Tejo e os portos de Sines, Setúbal, Lisboa, Leixões e Aveiro.

No final de 2025 devem também estar cobertos os restantes portos comerciais nacionais, as rodovias com tráfego superior a 863 mil veículos por ano, a linha ferroviária Lisboa /Faro e as restantes instalações militares.

A Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) prevê que o leilão terá uma decisão em abril, sendo cumprido em junho e "entre julho e agosto" estará implementado, afirmou o presidente do regulador, João Cadete Matos, em 09 de janeiro.

 

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