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França pode vir a denunciar empresas que discriminem no recrutamento

A nova estratégia sobre a discriminação no trabalho vai ser apresentada esta quinta-feira pelo Governo francês e pode levar à denúncia de empresas que discriminem candidatos a postos de trabalho baseado na etnia dos candidatos.

França pode vir a denunciar empresas que discriminem no recrutamento
Notícias ao Minuto

20:01 - 05/02/20 por Lusa

Economia França

"Nunca houve uma estratégia interministerial sobre a totalidade do Governo [...] Podemos mesmo ir na direção do 'name and shame', ou seja, nomear as empresas que discriminam", explicou Marlène Schiappa, secretária de Estado da Igualdade entre Homens e Mulheres, em entrevista à radio francesa RTL na semana passada.

Esta é uma promessa de campanha do Presidente Emmanuel Macron que o Governo vai agora levar a cabo, após um estudo ter mostrado no início deste ano que nas principais empresas francesas há 20% menos de hipótese de se ser recrutado caso se tenha origens na África do Norte, face a candidatos cujo último nome é reconhecido como sendo tradicionalmente francês.

O estudo foi pedido pelo Governo francês à Universidade Paris-Est Marne-la-Vallée que enviou mais de 17 mil candidaturas fictícias a postos de trabalho em 103 grandes empresas francesas instaladas em seis regiões diferentes. Segundo o estudo, a discriminação é mais predominante nas maiores empresas analisadas.

Assim, esta quinta-feira o Governo vai apresentar uma estratégia que visa punir os diferentes níveis de discriminação no mercado de trabalho em França.

Para além da discriminação no trabalho baseada na etnia, a igualdade entre homens e mulheres é uma das prioridades para o mandato de Emmanuel Macron, segundo tem vindo a promover Marlène Schiappa.

Com um orçamento próprio de 30 milhões de euros, Schiappa tem defendido que os esforços para a igualdade são apoiados através de mais de 1,1 mil milhões de euros distribuídos entre os vários ministérios.

Uma das maiores urgências na igualdade de género em França é a violência contra as mulheres, especialmente as mortes de mulheres por companheiros ou ex-companheiros - houve 149 homicídios de mulheres nestas condições em 2019.

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